domingo, 24 de agosto de 2008

E ai galera belezinha?
Começamos nossa conversa com uma dinâmica que incomodou bastante, analisamos algumas frases que continham afirmativas sobre a “juventude” com um cunho muito forte. Com a apresentação dos autores das mesmas, percebi que as criticas à juventude já vêem de longas datas, porém não podemos generalizar desta forma os adolescentes/jovens, existe sim muito destas frases no nosso dia a dia, mas temos que ter cautela quanto ao julgamento. É bacana perceber adolescente/jovem como um ser culturalmente diversificado. Se partirmos desta linha de raciocínio e dermos conta de dialogar como eles sobre as formas de expressão contidas nessa galerinha, teremos resultados maravilhosos, é claro que o espaço escolar sozinho não vai dar conta disso, é necessário que os políticos desenvolvam projetos que ajudem nessa empreitada. Essa turminha é portadora de múltiplas linguagens, então dá para explorar bastante essa riqueza cultural contida na moçada, sempre lembrando que eles são “sujeitos de direitos dotados de autonomias e possibilidades...” proporcionando assim uma formação mais fomentada e fundamentada com bases criticas e produtivas. Fica ai meu entendimento sobre a nossa aula do dia 23/08/2008, abração a todos e boa semana.

Renatinho

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

relato do dia 16/09

No ultimo sábado, contamos com a presença da professora Meilly Assbú Linhales, tratando de um desdobramento dos últimos encontros: as aulas de educação física – construção e desenvolvimento.
Se nas aulas anteriores havíamos reconhecido no currículo, a sua importância ao revelar nossas intencionalidades, concepções e projetos; havia agora a tensão, nó ou efervescência das idéias acerca da aula, no desafio de materializar, de tornar sensível a aqueles envolvidos no cotidiano das aulas, tudo que acreditamos para a educação e para a sociedade.
Após as apresentações, nos foi feita uma proposta, um exercício de estranhamento e distanciamento de um cotidiano que já temos uma ‘velha intimidade’. Em grupos, tentamos construir respostas às perguntas abaixo, como se as explicássemos para alguém que desconhece a cultura, rotina e hábitos escolarizados, O QUE É UMA AULA? O QUE CONHECEMOS SOBRE A HISTÓRIA DESSA PRÁTICA? QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIFICULDADES EM UMA AULA? O QUE É MUITO LEGAL EM UMA AULA? O QUE CARACTERIZA E FUNDAMENTA UMA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA? COMO ORGANIZAMOS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA?
Nossas respostas confundem e misturam identidades que nos formam e nos contem; diferentes perspectivas no mesmo espaço: professor e aluno ocupando o mesmo corpo, história, respostas e lugar; respondendo pelo mesmo sujeito. E quantas dúvidas nos fazem pensar na condição de aluno e de professor. O que é uma aula para mim, enquanto professora? O que foi quando eu era aluna? O que será então para os meus alunos? ‘como será o amanha? Responda quem souber’!
Foi uma dinâmica muito rica e interessante, onde nossas respostas, duvidas, experiências e frustrações compartilhadas em grupo se tornaram subsidio para uma reflexão sobre nossa atuação, nossa ação pedagógica. Ressalto aqui um ponto que me chamou a atenção no desafio da construção das aulas: conseguir naquele recorte de tempo e espaço, expressar nossa intencionalidade de maneira que, todos os participantes se reconheçam como parte da aula, que esteja suficientemente aberta para a participação e intervenção de todos. E que sua finalidade não se encerre ali, na sua execução, mas forme, informe e transforme – as pessoas, a sociedade.
Outras questões foram discutidas e esclarecidas pela professora Meily, na tentativa de auxiliar nossas reflexões, relatos e auto-relatos. Tais como o significado de disciplina, saberes científicos, saberes do cotidiano, pratica sociais em circulação, modelos de conduta, mediações culturais, relação entre saber disciplinar e saber interdisciplinar, dentre outros.
Ainda pensando no cotidiano de nossas aulas nos foi proposto responder outras perguntas em grupo que instigavam e questionam o nosso fazer pedagógico. Ao socializarmos infelizmente a aula acabou. Devemos continuar essa conversa no nosso próximo encontro do dia 13 de setembro com a leitura de alguns textos indicados pela professora Meily.

domingo, 10 de agosto de 2008

aula do dia 09/08 PROPOSTAS CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Antes de iniciarmos com o tema da semana, conversamos sobre as Olimpíadas e as mensagens sublimares que estão por traz de toda esta cobertura da imprensa. É fundamental refletirmos sobre como a mídia com seus jogos e truques utilizando diversas ferramentas como musicas, imagens e recursos tecnológicos consegue transformar os atletas em super-heróis e semi-deuses. Não analisar os bastidores de toda essa indústria do esporte nos coloca no papel de meros espectadores/torcedores e nos impossibilita de promover e possibilitar a promoção de mudanças por parte de nossos educandos. Conversamos pouco sobre o tema e poderíamos utilizar o blog para pontuar o que cada um esteja observando nesses dias de odisséia esportiva.

PROPOSTAS CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO FÍSICA

A construção de uma proposta curricular merece muita atenção e estudo, pois ela refletirá que aluno queremos formar, como e pra quê? A discussão dos currículos tradicionais foi retomada pelo Prof. Joélcio para que pudéssemos entrar no tema da aula, que seria a análise das propostas da Escola PLURAL e do Colégio Santo Antônio.

Sobre a escola PLURAL discutimos sobre alguns pontos da proposta:

  • TRABALHO COLETIVO

  • CICLOS DE FORMAÇAO RESPEITANDO OS TEMPOS DE APRENDIZAGEM

  • SOCIALIZAÇAO ADEQUADO

  • CONHECIMENTO AMPLIADO E CONTEXTUALIZADO

  • REORGANIZAÇAO DOS TEMPOS ESCOLARES

  • REORGANIZAÇAO DOS ESPAÇOS E PROCESSOS DE AVALIAÇAO

Poderíamos discutir no blog qual sistema de ensino se melhor a nossa realidade? O sistema tradicional ou seriado está realmente fadado ao fracasso? Ou pode ser modificado ou melhorado? A escola PLURAL como é proposta hoje atende às demandas dos alunos e professores? Ela corresponde às propostas citadas acima?

Sobre a proposta curricular do colégio Santo Antonio, observamos uma preocupação legítima com o trato do conhecimento nas aulas de E.F e com o possibilitar aos alunos experimentar produções culturais em todas as dimensões de uma determinada prática corporal. Dependendo de qual estágio da vida escolar o aluno esteja, os conteúdos serão abordados com maior ou menor profundidade e complexidade, desde o SABER-FAZER ao SABER-SOBRE.


Agora cabe a nós estruturarmos uma proposta curricular para nossas escolas, tendo como ponto de partida as propostas apresentadas nos dois últimos encontros com o Joélcio e com respondendo às perguntas propostas pelo Guilherme. Espero que não percamos a oportunidade de confrontar nossas idéias, para que construamos algo realmente válido e factível. Podemos ter em nossas mãos um documento que legitimará nossa vida escolar e a de nossos alunos. Vamos nos despir de escudos e disfarces e por no papel tudo aquilo que acreditamos e que sonhamos para nossas aulas, sem pudores e receios. Não façamos como nossos alunos escrevendo aquilo que nossos professores querem ler. As possíveis correções feitas pelos professores só facilitarão a construção de nossa proposta. A SUA Educação Física depende muito de como você a coloca no papel. Aí sim nossa PÓS terá realmente valido a pena, não só pela conquista do título, mas pela possível , viável e factível qualificação de nossas ações.
ACORDA MENINO!!!!
Um abraço, Boi e Karla.