terça-feira, 30 de setembro de 2008

domingo, 28 de setembro de 2008

A EJA

Olá colegas. Talvez não seja a pessoa mais indicada para relatar nosso último encontro, mas não gostaria de deixá-lo sem nosso registro no blog. Sintam-se a vontade de acrescentar informações, discordar, apagar, etc
Iniciamos com a história da EJA e sua ligação com movimentos sindicais e sociais importantes. O professor acrescentou que essa ligação é fundamental para o entendimento da EJA. Infelizmente nas escolas onde trabalhamos essa realiadade não se verifique, encontrando-se entre o maior número de alunos, os "impossíveis" que o ensino regular não deu conta, formando assim "salas depósito" desses alunos.
Alguns mitos sobre a EJA foram esclarecidos pelo professor como:
  • A escolarização em si garante uma idéia de cidadania;
  • A escolarização é garantia no mercado de trabalho;
  • A escolarização em si propicia uma leitura mais ampliada do real;
  • A leitura de tempo linear:logo os alunos da EJA tem um deficit que precisa ser suprido;
  • A EJA é sinônimo de ensino noturno;
  • A evasão como atitude exclusiva do indivíduo.

Num segundo momento assistimos ao filme "SEMI DEUSES" que me fez entender melhor o sentido dos "invisíveis" citado pelo professor.

Não fiquei para a discussão final por não me sentir a vontade em participar dela. E essa minha fragilidade vem do fato que consigo enxergar e sou sensível aos problemas sociais que nosso país enfrenta. Procuro fazer a minha parte, mas não consigo aceitar uma "culpa" que não é minha. E enfiá-la guela abaixo não me parece o melhor caminho.

Um abraço e até sábado com a discussão sobre o ESPORTE. Não vejo a hora....

Karla Costa.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Oficina de CAPOEIRA

Olá colegas. O tempo está apertado, mas não poderia deixar passar o relato da semana.
Nosso encontro com a Capoeira , proporcionado pela Prof. Camila foi muito legal. Conversamos um pouco sobre a história da Capoeira, suas raízes brasileiras, sua riqueza entre sons, estórias, gestos, olhares. Sua clandestinidade, sua "ameaça", seus significados.
Seus Mestres...
BIMBA E PASTINHA
Seus instrumentos...
Birimbau, atabaque, reco-reco, pandeiro, agogô...
TIM TIM TIMM DOM DOM
Seus gestos...
Ginga, meia-lua, pernada...

Suas músicas....
CANARIM DA ESPANHA...QUEM MATOU MEU CURIÓ....
ZUM ZUM ZUM...ZUM ZUM ZUM...CAPOEIRA MATA UM

Alguns de nós descobriram, outros reencontraram as possibilidades de experimentar a capoeira na escola. Mais uma estrada possível.
Um abraço, Karla Costa.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Aula do dia 13/09

Bom pessoal no dia 13/09 finalizamos a discussão do assunto "a aula" com a professora Meilly.
Melhor dizendo, apenas começamos a clarear as discussões sobre um tema que é tão corriqueiro em nosso cotidiano mas, no entanto, ao ser destrinchado apresenta-se muito complexo.
No primeiro momento da aula discutimos sobre os textos lidos previamente pela turma, no entanto, foi dada uma maior atenção ao texto do Pérez Gomez - "A aprendizagem escolar: Da didática operatória à reconstrução da cultura na sala de aula". A partir desse texto podemos retirar algumas idéias principais:
- A sala de aula é o espaço para a reconstrução constante da cultura;
- Precisamos romper com a idéia de que a cultura escolar é algo estático;
- A educação é uma forma de diálogo e não uma via de mão única;
- A humanidade cria, assimila e reconstrói a cultura formada;
- A cultura é produto dos intercâmbios entre os homens;
- O saber escolar deve ser capaz de dialogar com os saberes dos alunos;
- A aula não deve ser o espaço de imposição da cultura;
- A aula é um fórum permanente de debates e negociações das concepções e representações da realidade, da ciência e da cultura;
- A aula deve partir da cultura experiencial dos alunos;
Enfim, a aula deve ser o espaço de conhecimento compartilhado onde a responsabilidade pedagógica é do professor.
Após o almoço tivemos acesso a diversos planos de aula, desde a década de 50, através dos quais conseguimos perceber que em cada época ficava bem claro, através das aulas, quais eram as intenções e objetivos para as aulas de educação física dentro da escola.
Os planos de aula indicavam quais caminhos deveriam ser norteados no decorrer do ano para se chegar no objetivo final traçado.
A partir dessa idéia de analisar os planos de aula, fica no ar um questionamento a todos nós. Quais são as impressões que deixamos nos nossos planos de aula? Se os nossos planos de aula forem objetos de estudo daqui a 50 anos qual modelo de educação física e quais objetivos estão traçados para os nossos alunos?
Que estes questionamentos sejam inseparáveis na elaboração dos nossos planos de aula a partir de agora!

Até o próximo encontro!
Bjos e abraços a todos!
Raquel

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ei moçada, o comentário da aula do dia 13/09 não foi postado ainda devida a um problema tecnico que será reparado ainda nesta semana e postado posteriormente, obirgado pela compreensão.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Relato do dia 06/09

Pela manhã reunimos na sala de dança para darmos continuidade a oficina de jogos e brincadeiras com seções de massagens e uma conversa sobre ser professor de educação física nos possibilita diversas atividades, como massagens, música, artes, etc.
As brincadeiras e jogos feito neste dia tiveram características em comum. Uma delas foi a presença do ritmo, ora batendo as mãos, sons com o corpo, ora batendo com objetos, ora cantando. Outra característica das brincadeiras foi um entendimento de sintonia do grupo, onde percebemos nós mesmos, percebemos o outro e percebemos o grupo como uma união de “eus” criando uma identidade coletiva.
Durante a tarde a conversa com o professor José Alfredo sobre a infância vem “amarrando” as idéias de infância, do brincar e as relações com o mundo e a e a percepção dele através das brincadeiras.
Assistimos a um filme de uma escola paulista que retrata a brincadeira das crianças em um local aberto, onde elas brincam de casinha, de médico, representam o que vivem em um ambiente de casa, fazendo comida, dando remédio aos menores e olhando cada um deles. Resolvem os conflitos que aparecem durante as brincadeiras Percebemos que as crianças tentam resolver os problemas e conflitos na espontaneidade, às vezes marcadas com autoritarismos, as vezes com jeito mais brando e as vezes brigando. Fizemos uma crítica à escola no que se refere à enturmação por idades, uma vez que o contato com crianças de outras idades representam diferentes experiências e diferentes aprendizagens.
O professor José Alfredo trouxe uma discussão da infância e seus sujeitos constitutivos. Considerar as crianças como sujeitos que participam e constroem o presente da maneira de como enxergam o mundo através das brincadeiras.
O lúdico foi tratado como uma maneira de trazer o novo sobre o que já existe, dando uma outra possibilidade de construir a realidade.


Abraços,
Graciele e Gustavo

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

VAMOS BRINCAR?

O brincar faz com que aquela criancinha que está lá dentro guardadinha na nossa memória saia fora e.... Que delícia...lembranças, sorrisos, choros, inocência!
A oficina de jogos e brincadeiras com a Profa. Camila Alterthum provocou gostosas emoções e nos mostrou como é possível oportunizar a nossos alunos o encontro e a construção de relações através do brincar. Este brincar é uma oportunidade privilegiada de diálogo com o mundo. A maneira pela qual a criança se insere no mundo adulto.
Em poucos minutos brincamos de amarelinha, esconde-esconde, cantigas de roda, mamãe da rua, desenrolar o bolo....
E o livro "Com os olhos de criança" do escritor italiano Francesco Tonucci, um olhar simples e profundo do mundo através dos olhos de um menino com cartuns deliciosos.
Depois um bate-papo com o Prof. Luiz Alfredo sobre a infância, o brincar, o lúdico, o conhecimento construído a partir das práticas corporais.
Inicialmente voltamos ao tema EXPERIMENTAR, e ficou ainda mais evidente que este experimentar tem que me tocar, para a partir daí me conhecer, me transformar. Será na relação com o outro que esta transformação acontecerá.
..."o teu olhar melhora o meu olhar..."
Depois, LUDICIDADE... viver o real com fantasia, perceber a razão com imaginação e magia...
Então brincamos, visitamos nosssa tia no Marrocos...hip hop....glup glup....QUE DELÍCIA....
E, finalizando, discutimos sobre esse tal conhecimento construído em nossas aulas. Sabemos que o fazemos, mas temos dificuldade de identificá-lo, pois estamos empregnados dessa LÓGICA INSTRUMENTAL, desse olhar que quantifica, que tem de ser palpável, e aí nos perdemos, pois nosso conhecimento é RELACIONAL.
O Prof. Luiz Alfredo nos convidou a refletir sobre que é fundamental percebermos que o conhecimento da EF não se esgota na aprendizagem dos conteúdos. Que nossa intervenção é fundamental para a construção desse conhecimento e que o planejamento tem que entrar em cena para que possamos construir, desconstruir, reconstruir. Mas principalmente deixou a mensagem que " o olhar do outro não pode ser o mediador da importância da EF na escola".
Essa discussão não terminou e nosso novo encontro, amanhã, promete....
Um abraço, Karla Costa.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

4ª Semana Interplanetária de Palhaços

    RESPEITÁVEL PÚBLICO, VEM AÍ A SEMANA INTERPLANETÁRIA DE PALHAÇOS

Rir e chorar de rir; refletir sobre a arte de ser palhaço e praticá-la. Tudo isso será proporcionado ao respeitável público da capital durante a 4a Semana Interplanetária de Palhaços, que na verdade vai alegrar a cidade durante todo o mês de setembro: as atividades começam no dia 1º e vão até o dia 30. Palhaços de diversos estados brasileiros e estrangeiros estarão nas ruas, praças, parques, galpões, teatro, avenidas e outros cantinhos da cidade a fim de espalhar a sua arte.
A Semana de Palhaços surgiu há três anos, quando artistas de Belo Horizonte resolveram comemorar o Dia do Palhaço, celebrado em 10 de dezembro, com apresentações de rua e encontros para cria-ção coletiva. O evento, antes realizado no último mês do ano, de acordo com a coordenação, foi antecipado para setembro a fim de não coincidir com o período de chuvas.
Mais de 100 artistas já se apresentaram nas edições anteriores do festival, em 47 intervenções, atingindo uma média de 5 mil espectadores em cada uma. O evento, realizado pelo Coletivo de Palhaços, é contemplado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura e tem apoio do Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte. "Com a aprovação do projeto pela Lei em 2006, a verba foi multiplicada e, com isso, foi possível ampliarmos o encontro", explica a artista Júnia Bessa.

Fonte: Diário Oficial do Município - Belo Horizonte 30/08/2008

Quem tiver interesse, o evento acontecerá do dia 01/09 ao dia 29/09 e a programação para participar e se inscrever nas oficinas pode ser encontrada no site: http://www.coletivodepalhacos.com

Bjos a todos!!!!
Até o próximo sábado!
Raquel
A vida são deveres que nos trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
Se me dessem um dia outra oportunidade,
eu nem olhava no relógio,
seguiria sempre em frente
e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

(Vida - Mario Quintana)