terça-feira, 17 de março de 2009

ACABOU!!!!!

Foram tantos encontros....boas discussões, boas conversas, alguns monólogos, algumas visões interessantes, outras sem sentido. Mas a escola é isso, não é mesmo....
Valeu muito. Se o propósito era fazer com que "desligássemos o automático", acredito que isso aconteceu.
Espero que não percamos o contato e que deixemos aberto esse espaço de discussão.
Boa sorte a todos nos trabalhos finais.
Obrigado a todos os professores que se empenharam nesses longos sábados em nossa companhia e um forte abraço a todos os colegas,

QUE BUSQUEMOS SEMPRE ALTERNATIVAS QUE REFORCEM NOSSO COMPROMISSO DE SUJEITOS ATIVOS NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA MAIS JUSTA E FRATERNA.

Karla Costa.

domingo, 8 de março de 2009

AVALIAÇÃO NA ED. FÍSICA

Em nosso penúltimo encontro discutimos o avaliar na EF. Na parte da manhã, não estive presente, soube que criaram uma prova e assistiram o filme "O ensaio para a cegueira". à tarde discutimos sobre a importância de abranger na avaliação as dimensões:

  • cognitiva;
  • atitudinal;
  • procedimental.

A escolha dos instrumentos de avaliação não é tão importante quanto a CONCEPÇÃO que sustenta sua utilização. è importante observar durante o processo avaliativo a aquisição de:

  • competências;
  • habilidades;
  • conhecimentos;
  • atitudes.

O modo que optamos para a essa avaliação tem que estar de acordo com o SENTIDO que damos a ela, que deve ser encarada como um DIAGNÓSTICO CONTÍNUO e nunca como uma PUNIÇÃO ou CAÇA TALENTOS.

Sobre o porque do filme acho que discutiremos no último encontro, porque não entendi o sentido dele.

Para o derradeiro não se esqueçam do chocolate.....Um abraço, Karla Costa.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

VOLTAMOS!!!!

Reiniciamos nossos estudos com 2 encontros sobre PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Muito perturbador...
Nossas discussões promoveram movimentos não muito agradáveis. Sair do nosso "cômodo" não é muito fácil. Descer do pedestal construído por nossas certezas, transformando-as em dúvidas assusta, mas "desligar o automático" como nos sugeriu o Prof. Fabrine poderá ser muito útil. Rever, reavaliar, reconstruir, transformar, qualificar nossas aulas poderá ser muito mais benéfico para nós mesmos, até mais que para nossos alunos e essa realização pessoal poderá nos projetar em voos interessantes.É certo que teremos que avaliar se queremos alçar esse voo, se estaremos dispostos a arriscar, a pagar o preço desse "atrevimento". Esses dois encontros valeram muito, por em discussão o meu fazer foi assustadoramente prazeroso..
Agora faltam 2 encontros... e nosso grupo se desfaz. Que pena! Um grupo tímido, às vezes convenientemente tímido, mas empregnado de um querer fazer que me cativou e do qual sentirei falta.
Até sábado, dia 7 e 14 de março, para os derradeiros. Um abraço, Karla Costa.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Último encontro de 2008

Fechamos o ano, redescobrindo nosso corpo, melhorando nossa postura e cuidando de nossa voz. No nosso último encontro do ano recebemos dicas da Profa. Cláudia sobre consciência corporal e cuidados com a voz.
Depois fomos confratenizar e trocar presentes.
Na expectativa de começar as pesquisas para nosso trabalho final, entramos de férias, merecidas, depois de dedicarmos nossos sábados ao estudo.
Te deixo de lado por um mês e meio meu blog companheiro. Nascido como porta de discussões, reflexões e debates, se transformou num diário "meu para comigo". Mas foi um prazer sua companhia. Tenho a impressão que não gostamos de nos expor, de confrontar idéias, de discutir. Porquê somos muito "grandes" para simples discussões, ou por "falta de tempo" ou por "medo". A exposição demarca posições, e às vezes, é conveniente transitar entre elas. Que pena!
Reencontramos-nos no primeiro sábado de fevereiro do novo ano. Obrigado por sua companhia. Até.... Karla Costa.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Encontro do dia 06 de dezembro

Hoje finalizamos 2 disciplinas. Pela manhã discutimos a possibilidade da avaliação postural em nossas aulas. Experimentamos, relembramos conceitos da graduação. Por fim escreveremos um projeto sobre a possibilidade de abordar um conteúdo da EF com um olhar mais ampliado perpassando por qualidade de vida, saúde para um sujeito/aluno culturalmente constituído e contextualizado. Finalizamos assim a disciplina Antropologia e Educação Física. Foi uma grande viagem: cultura....massoterapia.....avaliação postural......antropologia.....juventude.....fato social total.....uma salada que estou tentando entender.
À tarde finalizamos as aulas com a Ana Raquel. Discutimos artigos relacionados com a tríade qualidade de vida >saúde>Educação Física. Abordamos padrões de beleza, o preço para ser belo, exercício físico = qualidade de vida , corpo escultural e cibernético, mercadorização dos conceitos de saúde e qualidade de vida, posicionamento crítico e ético do profissional de EF.
Foram seis encontros muito interessantes que para além de nos proporcinar conhecimento sobre os temas propostos nos ofereceram exemplos de como ser professores comprometidos, delicados, gentis, sem perder autoridade. Obrigado professora Ana Raquel. Suas aulas valeram a pena.
No próximo sábado faremos nosso último encontro de 2008. Descansar é preciso!

Encontro do dia 29 de novembro

Nosso encontro do dia 29 foi dividido em dois momentos. Pela manhã as professoras Ana Amélia e Vanessa primeiro discutiram novamente o conceito de cultura e que todas as manifestações corporais humanas são geradas na dinâmica cultural. Depois prepararam uma oficina de massoterapia. Surpresa, espanto e por fim deliciosa experiência. Vislumbramos, a partir dessa prática, a possibilidade de tratar desse tema em nossas aulas.
No período da tarde fomos divididos em grupos pela professora Ana Raquel e discutimos possibilidades de abordagem da fisiologia em nossas aulas. Cada grupo apresentou sua idéia e conseguimos desmistificar um pouco a idéia de que devemos negar o biológico para sermos considerados professores progressistas. Agindo assim estamos somente sonegando informações importantes aos nossos alunos.
Karla Costa.

domingo, 23 de novembro de 2008

ENCONTRO DO DIA 22/NOV

Olá colegas. Nosso encontro do último sábado foi dividido em dois momentos. Pela manhã discutimos sobre a importância de conhecermos a história da escola e da comunidade na qual ela está inserida para a partir disso construirmos nossas ações. Conhecer também quem foram e o que realizaram nossos antecessores pode explicar certas atitudes e comportamentos dos alunos, dos professores e de toda comunidade escolar em relação ao nosso trabalho. E por fim conhecer a nossa história pode nos dar pistas de como superar dificuldades pessoais no trato com nossos alunos.
Na parte da tarde discutimos com a Profa. Ana Raquel sobre os ordenamentos legais: PCNs e CBC e as pistas que eles nos oferecem para qualificarmos nosso planejamento. Num segundo momento, a partir da discussão anterior, cada grupo propôs ações práticas para nossas aulas. Demos pitaco nas idéias dos outros grupos, ouvimos sugestões e críticas às nossas idéias. Foi muito legal.
Para sábado, não se esqueçam de irem vestidos adequadamente para a prática tanto da Vanessa quanto da Ana Raquel. E não esqueçam do TOP. Um abraço, boa semana e até sábado. Karla Costa.

domingo, 9 de novembro de 2008

Encontro do dia 09 de novembro

ESSE TAL FUTEBOL
Essa "paixão nacional" chamada FUTEBOL nos revela facetas perversas que fazem refletir sobre 4 pontos da construção desse sonho:
  • Que fenômeno é esse?
  • As condições sócio-econômicas onde ela se instala;
  • A divulgação do esporte pela mídia como "oásis";
  • O desconhecimento das condições de trabalho da grande maioria dos atletas.

Essa construção é muito bem articulada e não nos sentimos responsáveis por sua desconstrução. É fundamental que levemos para a escola uma análise crítica desse fenômeno, para que a expectativa criada em torno do esporte não se revele uma decepção que comprometa a vida de nossos alunos.

EDUCAÇÃO AFETIVO-SEXUAL

As possibilidades de debate sobre a vida sexual de nossos alunos foram muito bem expostas pela Profa. Silvia no encontro de hoje.

Alguns pontos importantes foram levantados:

  • A dimensão da exposição e seus efeitos na vida do jovem;
  • A importância da preservação da intimidade erótica dos sujeitos;
  • A quebra de mitos e consequente esclarecimento sobre a relação sexual;
  • O conhecimento do corpo feminino e masculino;
  • A prevenção de DSTs;
  • A gravidez na adolescência e suas consequências;
  • A importância do conhecer para retardar a 1a. vez.
  • A importância do professor mediando essas discussões.

O bate-papo foi muito legal, ressaltando-se a importância da quebra de certos "pudores" que só causam mais curiosidade e consequente busca precoce pela relação sexual.

Um abraço e até dia 22, Karla Costa.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Por quê estudar HISTÓRIA e Discussões sobre SAÚDE e QUALIDADE DE VIDA

Nosso último encontro foi dividido em 2 momentos distintos. Pela manhã encontramos com o Prof. Joélcio e discutimos sobre a importância de se estudar a HISTÓRIA.
Dois pontos marcaram as discussões:
  • A história não é NEUTRA;
  • O estudo da história nos permite entender o PRESENTE, não naturalizá-lo e percebê-lo com um olhar mais crítico.

No período da tarde discutimos sobre o texto A ideologia da saúde e Educação Física. Cada grupo expos seu entendimento sobre a leitura e ao final discutimos possíveis intervenções na escola.

Amanhã retornaremos como prof. Mauro ao debate sobre a sociologia do esporte e à tarde discutiremos Sexualidade com a profa. Ana Raquel. Um abraço, Karla Costa.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

DISCUSSÃO SOBRE O TEXTO

A IDEOLOGIA DA SAÚDE E A EDUCAÇÃO FÍSICA

Saúde como ausência de doença

Conceituando saúde como normalidade biológica e psicológica, tudo que se desvia dessa "normalidade" é doença e impossibilita o cumprimento dos papéis e obrigações sociais.
A saúde é então compreendida como o "bem" e a doença como o "mal" . E essa doença é individual, ou seja, o sujeito é o culpado de possuí-la. Aí então entra a EF, que através de sua prática esse sujeito se previnirá ou até mesmo se curará dela. Seria então a "vacina" contra esse mal.
Entendendo a saúde como ausência de doença visa-se impedir a discussão e questinamento dos verdadeiros causadores desta, ocultando as contradições da organização social capitalista.

Em busca de uma nova abordagem de saúde...
Nessa perspectiva , a saúde expressa o arranjo de relações sociais que o homem estabelece com o meio natural (meio natural externo – a natureza – e meio natural interno – o próprio organismo humano) e com o meio social (relação do homem entre si). É importante ressaltar que, essas relações sociais dependem da forma como os homens, em um dado momento histórico, produzem os meios para a sua sobrevivência. Portanto, a saúde nos remete às condições concretas da existência humana, à produção social. Segundo Luz (1979), a sáude remete diretamente às condições globais de vida (alimentação, habitação, repouso, educação e participação decisória nos vários níveis da vida social...). Portanto, podemos concluir que nessa abordagem a saúde não expressa a satisfação de uma única necessidade, mas sim a satisfação de um conjunto de necessidades. Segundo o texto, avaliar a sanidade ou a patologia de uma pessoa ultrapassa o nível exclusivamente individual; requer o questionamento da sanidade da própria estrutura social e a avaliação de como a organização social lida com as condições de existência humans, com as necesidades do ser humano concreto.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Aula do dia 25/10

Iniciamos o nosso sábado com o professor Mauro e a discussão sobre a sociologia do esporte na formação/ atuação do professor de Educação Física.
Trazer a discussão da sociologia do esporte nos ajuda a compreender as funções sociais que o esporte desempenha na sociedade bem como a mobilizar e materializar esses conhecimentos na nossa ação pedagógica.
Em discussão na sala podemos perceber que os conhecimentos da sociologia do esporte tem composto o saber docente, o currículo da formação de professores de Educação Física e o conhecimento a ser transmitido pela educação física escolar.
Baseado nisso, uma série de questionamentos foram levantados e discutidos em sala, dentre eles podemos ressaltar:
- Até que ponto o esporte tem se constituído como um fenômeno determinante na formação de nossa identidade docente?
- Enquanto professores, como temos abordado este fenômeno em nossas aulas?
- Quais os limites e possibilidades?
- Como temos contribuído com o proceso de "alfabetização" em relação às práticas corporais?
- Como tem sido o nosso processo de "alfabetização" em relação ao esporte e as demais práticas corporais?
Neste encontro assistimos também ao filme "O ano em que meus pais saíram de férias". Após o filme, discutimos como o esporte, no caso o futebol, constituiu uma poderosa ferramenta de maquiagem de uma situação política na década de 70.
Baseado nisso, somos levados a pensar como o fenômeno esportivo é capaz de mobilizar uma nação inteira a ponto de, muitas vezes, deixarmos um pouco de lado as nossas ideologias políticas e torcer apaixonadamente em uma Copa do Mundo ou ir ao Mineirão às 21:50 tendo que acordar às 05:00 da manhã no outro dia.
Realmente o fenômeno esportivo nos dá muitos elementos de discussão que, baseados na sociologia do esporte podemos compreender e sistematizar este conhecimento de uma maneira mais crítica.

Na parte da tarde a professora Ana Rachel iniciou as discussões sobre os termos: Sáude e Qualidade de Vida.
Em discussão com a turma podemos perceber que o conceito de saúde vai muito além de um corpo livre de doenças. A saúde pode ser entendida como uma interação entre o bem estar físico, psicológico e social (acesso às condições de moradia, trabalho, dignidade, lazer e etc.).
Já para o conceito de qualidade de vida percebemos que é relativo o que significa qualidade de vida para uma determinado indivíduo nem sempre significa para outra pessoa. Ou seja, a qualidade de vida pode ser entendida na dimensão da escolha. As escolhas que fazemos e que nos dá uma sensação de bem estar muitas vezes a classificamos como a nossa qualidade de vida.
A Educação Física pode ajudar a sociedade quando consegue levar essa discussão para a escola e desmitificar alguns conceitos que são considerados como verdade absoluta. Ex: "Esporte é saúde". "Praticar atividades físicas regularmente promove a saúde". "Os professores de Educação Física deve promover uma educação para a saúde". Discursos como estes, divulgados regularmente pela mídia, tem reforçado a culpabilização dos indivíduos pelo seu estado de saúde e pela sua qualidade de vida. Precisamos refletir com os nossos alunos que, discursos como os citados acima, nos levam a não discutir as condições sociais do sistema capitalista e como o governo tem dado das necessidades humanas de sobrevivência e acesso a educação, alimentação, trabalho, lazer e etc.
Para a próxima aula fomos divididos em grupo para discutir os diferentes conceitos de saúde abordados no texto: "A ideologida da saúde e a Educação Física".

Bom pessoal por hoje é só!
Até o próximo encontro!
Beijos e abraços para todos!
Raquel Cunha

domingo, 19 de outubro de 2008

PARA QUEM GOSTA DE CIRCO E PEDE BIS

Circo Escola Trupetralha arma a tenda e nos convida a participar de um espetaculo de circo com palhaços, malabares, acrobacias, trapezio, tecido, e muitas outras artes circences, sob a lona e a magia que só o circo tem e nos proporciona.

Conheça um pouco mais sobre a Trupetralha:

http://www.trupetralha.com.br/index.htm

O próximo espetaculo será dia 01 de novembro, na rua Dominicanos 105, bairro Mangabeiras (perto da praça da Bandeira, no alto da avenida Afonso Pena). O ingresso custa R$ 5,00 e é convertido em convite, para aula experimental no Circo Escola.

Estão todos convidados!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

PARABÉNS!!!!!

Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de 'barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um 'Caxias'.
Precisa faltar, é 'turista'
Conversa com outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances dos alunos.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, 'deu mole'.
É, o professor está sempre errado mas,se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

MESMO EM TEMPOS TÃO DUROS, ONDE UM ABRAÇO, UM APERTO DE MÃO SÃO VISTOS COMO PUXAÇÃO DE SACO OU COM SEGUNDAS INTENÇÕES ME ATREVO A USAR NOSSO BLOG PARA DAR A TODOS OS COLEGAS
PARABÉNS!
Nossos caminhos serão diferentes, com tantos predegulhos, mas que tenhamos sempre o prazer de buscar atalhos prá superá-los. VIVA SER PROFESSOR!!!!Tenham todos uma excelente quarta-feira!

sábado, 11 de outubro de 2008

Como desconstruir certezas em 4 horas....

Olá colegas. Nosso encontro de hoje foi um turbilhão. Ondas gigantes foram criadas diante de minhas certezas e meus nós se apertaram ainda mais. Utilizar do esporte como ferramenta para deslocar conceitos e preconceitos, identidades, valores, idéias, certezas é uma possibilidade interessante e assustadora. Largar o osso do "poder de ensinar" e compartilhá-lo com meus alunos é uma possibilidade interessante e assustadora. Descontruir certezas e sentir-se sem chão é uma possibilidade interessante e assustadora. Procurar respostas e encontrar mais dúvidas é uma certeza muito assustadora.
Os deslocamentos proporcionados no encontro de hoje precisam de tempo para serem absorvidos. Mas uma certeza se manteve intacta: As entrelinhas estão ditas e postas. É um véu que independe de certezas, ideologias e pedagogias. E render-me a ele me parece mais um estupro que um deslocamento. Neste jogo, prefiro ficar na de fora.
Bom descanso a todos, Karla Costa.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Esporte na escola

Olá colegas. Não poderia deixar de relatar sobre o nosso último encontro. O esporte na escola....QUE DELÍCIA!!!
Conversamos sobre
  • COMO O VEMOS;
  • COMO NOSSOS ALUNOS O VEEM;
  • COMO ELE ACONTECE EFETIVAMENTE.

Constatamos que ainda há em nossas práticas muito de reprodução. Consideramos ser fundamental uma reflexão mais crítica com nossos alunos sobre essa prática. Mas que ela seja importantíssima e muito rica de variantes que nos dão infinitas ferramentas de abordagem: exclusão; auto-exclusão; competição; solidariedade; acriticidade; passividade; violência.

Fizemos uma leitura dirigida de alguns textos de autores que discutem o esporte na escola, como Elenor Kunz, Valter Brach, Sávio de Oliveira, José Angelo e Stigger. Discutimos sobre o que pensam estes autores sobre esporte, escola, como abordar esse esporte nessa escola e o lugar dos alunos nessa prática. Foi muito interessante o debate. As intervenções da Prof. Eliene foram pontuais e esclarecedoras.

No próximo encontro algumas possibilidades práticas. O encontro promete. Até lá, Karla Costa.

domingo, 5 de outubro de 2008

CIRURGIA DE LIPOASPIRAÇÃO?


CLIQUE SOBRE A IMAGEM QUE ELA FICA LEGÍVEL.
Como podemos tratar desse tema em nossas aulas?
Um abraço, Fabrício.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

domingo, 28 de setembro de 2008

A EJA

Olá colegas. Talvez não seja a pessoa mais indicada para relatar nosso último encontro, mas não gostaria de deixá-lo sem nosso registro no blog. Sintam-se a vontade de acrescentar informações, discordar, apagar, etc
Iniciamos com a história da EJA e sua ligação com movimentos sindicais e sociais importantes. O professor acrescentou que essa ligação é fundamental para o entendimento da EJA. Infelizmente nas escolas onde trabalhamos essa realiadade não se verifique, encontrando-se entre o maior número de alunos, os "impossíveis" que o ensino regular não deu conta, formando assim "salas depósito" desses alunos.
Alguns mitos sobre a EJA foram esclarecidos pelo professor como:
  • A escolarização em si garante uma idéia de cidadania;
  • A escolarização é garantia no mercado de trabalho;
  • A escolarização em si propicia uma leitura mais ampliada do real;
  • A leitura de tempo linear:logo os alunos da EJA tem um deficit que precisa ser suprido;
  • A EJA é sinônimo de ensino noturno;
  • A evasão como atitude exclusiva do indivíduo.

Num segundo momento assistimos ao filme "SEMI DEUSES" que me fez entender melhor o sentido dos "invisíveis" citado pelo professor.

Não fiquei para a discussão final por não me sentir a vontade em participar dela. E essa minha fragilidade vem do fato que consigo enxergar e sou sensível aos problemas sociais que nosso país enfrenta. Procuro fazer a minha parte, mas não consigo aceitar uma "culpa" que não é minha. E enfiá-la guela abaixo não me parece o melhor caminho.

Um abraço e até sábado com a discussão sobre o ESPORTE. Não vejo a hora....

Karla Costa.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Oficina de CAPOEIRA

Olá colegas. O tempo está apertado, mas não poderia deixar passar o relato da semana.
Nosso encontro com a Capoeira , proporcionado pela Prof. Camila foi muito legal. Conversamos um pouco sobre a história da Capoeira, suas raízes brasileiras, sua riqueza entre sons, estórias, gestos, olhares. Sua clandestinidade, sua "ameaça", seus significados.
Seus Mestres...
BIMBA E PASTINHA
Seus instrumentos...
Birimbau, atabaque, reco-reco, pandeiro, agogô...
TIM TIM TIMM DOM DOM
Seus gestos...
Ginga, meia-lua, pernada...

Suas músicas....
CANARIM DA ESPANHA...QUEM MATOU MEU CURIÓ....
ZUM ZUM ZUM...ZUM ZUM ZUM...CAPOEIRA MATA UM

Alguns de nós descobriram, outros reencontraram as possibilidades de experimentar a capoeira na escola. Mais uma estrada possível.
Um abraço, Karla Costa.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Aula do dia 13/09

Bom pessoal no dia 13/09 finalizamos a discussão do assunto "a aula" com a professora Meilly.
Melhor dizendo, apenas começamos a clarear as discussões sobre um tema que é tão corriqueiro em nosso cotidiano mas, no entanto, ao ser destrinchado apresenta-se muito complexo.
No primeiro momento da aula discutimos sobre os textos lidos previamente pela turma, no entanto, foi dada uma maior atenção ao texto do Pérez Gomez - "A aprendizagem escolar: Da didática operatória à reconstrução da cultura na sala de aula". A partir desse texto podemos retirar algumas idéias principais:
- A sala de aula é o espaço para a reconstrução constante da cultura;
- Precisamos romper com a idéia de que a cultura escolar é algo estático;
- A educação é uma forma de diálogo e não uma via de mão única;
- A humanidade cria, assimila e reconstrói a cultura formada;
- A cultura é produto dos intercâmbios entre os homens;
- O saber escolar deve ser capaz de dialogar com os saberes dos alunos;
- A aula não deve ser o espaço de imposição da cultura;
- A aula é um fórum permanente de debates e negociações das concepções e representações da realidade, da ciência e da cultura;
- A aula deve partir da cultura experiencial dos alunos;
Enfim, a aula deve ser o espaço de conhecimento compartilhado onde a responsabilidade pedagógica é do professor.
Após o almoço tivemos acesso a diversos planos de aula, desde a década de 50, através dos quais conseguimos perceber que em cada época ficava bem claro, através das aulas, quais eram as intenções e objetivos para as aulas de educação física dentro da escola.
Os planos de aula indicavam quais caminhos deveriam ser norteados no decorrer do ano para se chegar no objetivo final traçado.
A partir dessa idéia de analisar os planos de aula, fica no ar um questionamento a todos nós. Quais são as impressões que deixamos nos nossos planos de aula? Se os nossos planos de aula forem objetos de estudo daqui a 50 anos qual modelo de educação física e quais objetivos estão traçados para os nossos alunos?
Que estes questionamentos sejam inseparáveis na elaboração dos nossos planos de aula a partir de agora!

Até o próximo encontro!
Bjos e abraços a todos!
Raquel

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ei moçada, o comentário da aula do dia 13/09 não foi postado ainda devida a um problema tecnico que será reparado ainda nesta semana e postado posteriormente, obirgado pela compreensão.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Relato do dia 06/09

Pela manhã reunimos na sala de dança para darmos continuidade a oficina de jogos e brincadeiras com seções de massagens e uma conversa sobre ser professor de educação física nos possibilita diversas atividades, como massagens, música, artes, etc.
As brincadeiras e jogos feito neste dia tiveram características em comum. Uma delas foi a presença do ritmo, ora batendo as mãos, sons com o corpo, ora batendo com objetos, ora cantando. Outra característica das brincadeiras foi um entendimento de sintonia do grupo, onde percebemos nós mesmos, percebemos o outro e percebemos o grupo como uma união de “eus” criando uma identidade coletiva.
Durante a tarde a conversa com o professor José Alfredo sobre a infância vem “amarrando” as idéias de infância, do brincar e as relações com o mundo e a e a percepção dele através das brincadeiras.
Assistimos a um filme de uma escola paulista que retrata a brincadeira das crianças em um local aberto, onde elas brincam de casinha, de médico, representam o que vivem em um ambiente de casa, fazendo comida, dando remédio aos menores e olhando cada um deles. Resolvem os conflitos que aparecem durante as brincadeiras Percebemos que as crianças tentam resolver os problemas e conflitos na espontaneidade, às vezes marcadas com autoritarismos, as vezes com jeito mais brando e as vezes brigando. Fizemos uma crítica à escola no que se refere à enturmação por idades, uma vez que o contato com crianças de outras idades representam diferentes experiências e diferentes aprendizagens.
O professor José Alfredo trouxe uma discussão da infância e seus sujeitos constitutivos. Considerar as crianças como sujeitos que participam e constroem o presente da maneira de como enxergam o mundo através das brincadeiras.
O lúdico foi tratado como uma maneira de trazer o novo sobre o que já existe, dando uma outra possibilidade de construir a realidade.


Abraços,
Graciele e Gustavo

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

VAMOS BRINCAR?

O brincar faz com que aquela criancinha que está lá dentro guardadinha na nossa memória saia fora e.... Que delícia...lembranças, sorrisos, choros, inocência!
A oficina de jogos e brincadeiras com a Profa. Camila Alterthum provocou gostosas emoções e nos mostrou como é possível oportunizar a nossos alunos o encontro e a construção de relações através do brincar. Este brincar é uma oportunidade privilegiada de diálogo com o mundo. A maneira pela qual a criança se insere no mundo adulto.
Em poucos minutos brincamos de amarelinha, esconde-esconde, cantigas de roda, mamãe da rua, desenrolar o bolo....
E o livro "Com os olhos de criança" do escritor italiano Francesco Tonucci, um olhar simples e profundo do mundo através dos olhos de um menino com cartuns deliciosos.
Depois um bate-papo com o Prof. Luiz Alfredo sobre a infância, o brincar, o lúdico, o conhecimento construído a partir das práticas corporais.
Inicialmente voltamos ao tema EXPERIMENTAR, e ficou ainda mais evidente que este experimentar tem que me tocar, para a partir daí me conhecer, me transformar. Será na relação com o outro que esta transformação acontecerá.
..."o teu olhar melhora o meu olhar..."
Depois, LUDICIDADE... viver o real com fantasia, perceber a razão com imaginação e magia...
Então brincamos, visitamos nosssa tia no Marrocos...hip hop....glup glup....QUE DELÍCIA....
E, finalizando, discutimos sobre esse tal conhecimento construído em nossas aulas. Sabemos que o fazemos, mas temos dificuldade de identificá-lo, pois estamos empregnados dessa LÓGICA INSTRUMENTAL, desse olhar que quantifica, que tem de ser palpável, e aí nos perdemos, pois nosso conhecimento é RELACIONAL.
O Prof. Luiz Alfredo nos convidou a refletir sobre que é fundamental percebermos que o conhecimento da EF não se esgota na aprendizagem dos conteúdos. Que nossa intervenção é fundamental para a construção desse conhecimento e que o planejamento tem que entrar em cena para que possamos construir, desconstruir, reconstruir. Mas principalmente deixou a mensagem que " o olhar do outro não pode ser o mediador da importância da EF na escola".
Essa discussão não terminou e nosso novo encontro, amanhã, promete....
Um abraço, Karla Costa.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

4ª Semana Interplanetária de Palhaços

    RESPEITÁVEL PÚBLICO, VEM AÍ A SEMANA INTERPLANETÁRIA DE PALHAÇOS

Rir e chorar de rir; refletir sobre a arte de ser palhaço e praticá-la. Tudo isso será proporcionado ao respeitável público da capital durante a 4a Semana Interplanetária de Palhaços, que na verdade vai alegrar a cidade durante todo o mês de setembro: as atividades começam no dia 1º e vão até o dia 30. Palhaços de diversos estados brasileiros e estrangeiros estarão nas ruas, praças, parques, galpões, teatro, avenidas e outros cantinhos da cidade a fim de espalhar a sua arte.
A Semana de Palhaços surgiu há três anos, quando artistas de Belo Horizonte resolveram comemorar o Dia do Palhaço, celebrado em 10 de dezembro, com apresentações de rua e encontros para cria-ção coletiva. O evento, antes realizado no último mês do ano, de acordo com a coordenação, foi antecipado para setembro a fim de não coincidir com o período de chuvas.
Mais de 100 artistas já se apresentaram nas edições anteriores do festival, em 47 intervenções, atingindo uma média de 5 mil espectadores em cada uma. O evento, realizado pelo Coletivo de Palhaços, é contemplado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura e tem apoio do Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte. "Com a aprovação do projeto pela Lei em 2006, a verba foi multiplicada e, com isso, foi possível ampliarmos o encontro", explica a artista Júnia Bessa.

Fonte: Diário Oficial do Município - Belo Horizonte 30/08/2008

Quem tiver interesse, o evento acontecerá do dia 01/09 ao dia 29/09 e a programação para participar e se inscrever nas oficinas pode ser encontrada no site: http://www.coletivodepalhacos.com

Bjos a todos!!!!
Até o próximo sábado!
Raquel
A vida são deveres que nos trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas há tempo...
Quando se vê, já é 6ª feira...
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado...
Se me dessem um dia outra oportunidade,
eu nem olhava no relógio,
seguiria sempre em frente
e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.

(Vida - Mario Quintana)

domingo, 24 de agosto de 2008

E ai galera belezinha?
Começamos nossa conversa com uma dinâmica que incomodou bastante, analisamos algumas frases que continham afirmativas sobre a “juventude” com um cunho muito forte. Com a apresentação dos autores das mesmas, percebi que as criticas à juventude já vêem de longas datas, porém não podemos generalizar desta forma os adolescentes/jovens, existe sim muito destas frases no nosso dia a dia, mas temos que ter cautela quanto ao julgamento. É bacana perceber adolescente/jovem como um ser culturalmente diversificado. Se partirmos desta linha de raciocínio e dermos conta de dialogar como eles sobre as formas de expressão contidas nessa galerinha, teremos resultados maravilhosos, é claro que o espaço escolar sozinho não vai dar conta disso, é necessário que os políticos desenvolvam projetos que ajudem nessa empreitada. Essa turminha é portadora de múltiplas linguagens, então dá para explorar bastante essa riqueza cultural contida na moçada, sempre lembrando que eles são “sujeitos de direitos dotados de autonomias e possibilidades...” proporcionando assim uma formação mais fomentada e fundamentada com bases criticas e produtivas. Fica ai meu entendimento sobre a nossa aula do dia 23/08/2008, abração a todos e boa semana.

Renatinho

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

relato do dia 16/09

No ultimo sábado, contamos com a presença da professora Meilly Assbú Linhales, tratando de um desdobramento dos últimos encontros: as aulas de educação física – construção e desenvolvimento.
Se nas aulas anteriores havíamos reconhecido no currículo, a sua importância ao revelar nossas intencionalidades, concepções e projetos; havia agora a tensão, nó ou efervescência das idéias acerca da aula, no desafio de materializar, de tornar sensível a aqueles envolvidos no cotidiano das aulas, tudo que acreditamos para a educação e para a sociedade.
Após as apresentações, nos foi feita uma proposta, um exercício de estranhamento e distanciamento de um cotidiano que já temos uma ‘velha intimidade’. Em grupos, tentamos construir respostas às perguntas abaixo, como se as explicássemos para alguém que desconhece a cultura, rotina e hábitos escolarizados, O QUE É UMA AULA? O QUE CONHECEMOS SOBRE A HISTÓRIA DESSA PRÁTICA? QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DIFICULDADES EM UMA AULA? O QUE É MUITO LEGAL EM UMA AULA? O QUE CARACTERIZA E FUNDAMENTA UMA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA? COMO ORGANIZAMOS AULAS DE EDUCAÇÃO FISICA?
Nossas respostas confundem e misturam identidades que nos formam e nos contem; diferentes perspectivas no mesmo espaço: professor e aluno ocupando o mesmo corpo, história, respostas e lugar; respondendo pelo mesmo sujeito. E quantas dúvidas nos fazem pensar na condição de aluno e de professor. O que é uma aula para mim, enquanto professora? O que foi quando eu era aluna? O que será então para os meus alunos? ‘como será o amanha? Responda quem souber’!
Foi uma dinâmica muito rica e interessante, onde nossas respostas, duvidas, experiências e frustrações compartilhadas em grupo se tornaram subsidio para uma reflexão sobre nossa atuação, nossa ação pedagógica. Ressalto aqui um ponto que me chamou a atenção no desafio da construção das aulas: conseguir naquele recorte de tempo e espaço, expressar nossa intencionalidade de maneira que, todos os participantes se reconheçam como parte da aula, que esteja suficientemente aberta para a participação e intervenção de todos. E que sua finalidade não se encerre ali, na sua execução, mas forme, informe e transforme – as pessoas, a sociedade.
Outras questões foram discutidas e esclarecidas pela professora Meily, na tentativa de auxiliar nossas reflexões, relatos e auto-relatos. Tais como o significado de disciplina, saberes científicos, saberes do cotidiano, pratica sociais em circulação, modelos de conduta, mediações culturais, relação entre saber disciplinar e saber interdisciplinar, dentre outros.
Ainda pensando no cotidiano de nossas aulas nos foi proposto responder outras perguntas em grupo que instigavam e questionam o nosso fazer pedagógico. Ao socializarmos infelizmente a aula acabou. Devemos continuar essa conversa no nosso próximo encontro do dia 13 de setembro com a leitura de alguns textos indicados pela professora Meily.

domingo, 10 de agosto de 2008

aula do dia 09/08 PROPOSTAS CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Antes de iniciarmos com o tema da semana, conversamos sobre as Olimpíadas e as mensagens sublimares que estão por traz de toda esta cobertura da imprensa. É fundamental refletirmos sobre como a mídia com seus jogos e truques utilizando diversas ferramentas como musicas, imagens e recursos tecnológicos consegue transformar os atletas em super-heróis e semi-deuses. Não analisar os bastidores de toda essa indústria do esporte nos coloca no papel de meros espectadores/torcedores e nos impossibilita de promover e possibilitar a promoção de mudanças por parte de nossos educandos. Conversamos pouco sobre o tema e poderíamos utilizar o blog para pontuar o que cada um esteja observando nesses dias de odisséia esportiva.

PROPOSTAS CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO FÍSICA

A construção de uma proposta curricular merece muita atenção e estudo, pois ela refletirá que aluno queremos formar, como e pra quê? A discussão dos currículos tradicionais foi retomada pelo Prof. Joélcio para que pudéssemos entrar no tema da aula, que seria a análise das propostas da Escola PLURAL e do Colégio Santo Antônio.

Sobre a escola PLURAL discutimos sobre alguns pontos da proposta:

  • TRABALHO COLETIVO

  • CICLOS DE FORMAÇAO RESPEITANDO OS TEMPOS DE APRENDIZAGEM

  • SOCIALIZAÇAO ADEQUADO

  • CONHECIMENTO AMPLIADO E CONTEXTUALIZADO

  • REORGANIZAÇAO DOS TEMPOS ESCOLARES

  • REORGANIZAÇAO DOS ESPAÇOS E PROCESSOS DE AVALIAÇAO

Poderíamos discutir no blog qual sistema de ensino se melhor a nossa realidade? O sistema tradicional ou seriado está realmente fadado ao fracasso? Ou pode ser modificado ou melhorado? A escola PLURAL como é proposta hoje atende às demandas dos alunos e professores? Ela corresponde às propostas citadas acima?

Sobre a proposta curricular do colégio Santo Antonio, observamos uma preocupação legítima com o trato do conhecimento nas aulas de E.F e com o possibilitar aos alunos experimentar produções culturais em todas as dimensões de uma determinada prática corporal. Dependendo de qual estágio da vida escolar o aluno esteja, os conteúdos serão abordados com maior ou menor profundidade e complexidade, desde o SABER-FAZER ao SABER-SOBRE.


Agora cabe a nós estruturarmos uma proposta curricular para nossas escolas, tendo como ponto de partida as propostas apresentadas nos dois últimos encontros com o Joélcio e com respondendo às perguntas propostas pelo Guilherme. Espero que não percamos a oportunidade de confrontar nossas idéias, para que construamos algo realmente válido e factível. Podemos ter em nossas mãos um documento que legitimará nossa vida escolar e a de nossos alunos. Vamos nos despir de escudos e disfarces e por no papel tudo aquilo que acreditamos e que sonhamos para nossas aulas, sem pudores e receios. Não façamos como nossos alunos escrevendo aquilo que nossos professores querem ler. As possíveis correções feitas pelos professores só facilitarão a construção de nossa proposta. A SUA Educação Física depende muito de como você a coloca no papel. Aí sim nossa PÓS terá realmente valido a pena, não só pela conquista do título, mas pela possível , viável e factível qualificação de nossas ações.
ACORDA MENINO!!!!
Um abraço, Boi e Karla.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Olá! Não haverá aula dia 02/08. Retornaremos dia 09/8. Um abraço e BOAS FÉRIAS!!!!! Karla Costa.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Aula do dia 12/07/2008

O nosso encontro do dia 12/07/2008 com o professor Joélcio, foi uma continuidade da aula anterior do dia 05/07/2008 com o professor Guilherme. Havíamos estudado textos que falavam sobre o currículo e sobre as diferentes concepções (tradicional, crítica e pós crítica).
A proposta do encontro foi dialogar com a aula do dia 05/07/2008. O professor salientou a importância de conhecermos diferentes propostas curriculares. Ele nos apresentou duas propostas curriculares, o CBC (Conteúdos Básicos Comuns) da Rede Estadual de Minas Gerais e o PCN (Parâmetro Curricular Nacional) do Governo Federal. Esclareceu que toda proposta curricular, normalmente deve estar de acordo com o a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Discutimos a diferença entre lei, parâmetros e diretrizes. Conhecemos e discutimos por meio de uma leitura compartilhada os eixos temáticos do CBC e comparamos com os eixos temáticos do PCN. Observamos semelhanças, diferenças e concluímos que a concepção de currículo contida no CBC e a mesma do PCN, que os autores dos mesmos divergem na maneira de apresentar os eixos temáticos da educação física escolar. Durante o caminhar da aula, pequenas discussões aconteceram, na tentativa de melhor compreender o CBC e o PCN. O diálogo com a aula anterior proposto pelo professor Joélcio no início do encontro aconteceu em poucos momentos. Ao termino da aula o professor mencionou que no próximo encontro conheceremos outras propostas curriculares que serão enviadas anteriormente para que nos possamos estuda-lás e identificar suas concepções de currículo. O professor relatou a importância de construirmos a nossa proposta curricular.
Um abraço Adriana.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

CURRÍCULO E EF ESCOLAR

O encontro da semana passada me interessou muito. Além de ser fascinada pelo tema, o Farinha abriu as portas da escola prá mim e ouví-lo novamente me deu grande prazer. Sua relação com a escola também me fascina.
Dentre as discussões, saiu o tema competição e não pude deixar de anotar uma fala muito esclarecedora: " O problema não é a competição. Não há esporte/jogo sem ela. O problema é como e qual o seu objetivo. Quando saimos de casa para uma "peladinha" saimos para nos DIVERTIR , circunstancialmente, dentro da quadra, vamos querer ganhar..."

O tema central do encontro foi a construção de um currículo a partir da percepção de que o currículo esta centralmente envolvido naquilo que fomos, naquilo que nos tornamos e naquilo que nos tornaremos. O currículo produz e nos produz.
Antes dessa construção é fundamental que respondamos a algumas perguntas, dentre elas estão:
  1. Com que sociedade sonhamos?
  2. Que sujeito queremos formar(praticante, peladeiro, atleta, espectador, conhecedor, consumidor, reprodutor,crítico, transformador)?
  3. Que práticas corporais queremos ensinar?
  4. Qual relação práticas corporais-cultura desejamos?
  5. O que ensinar sobre as práticas corporais, atreladas a quais dimensões(desenvolvimentismo, psicomotricidade, atividade física e saúde, esponteneista, perspectiva crítica da cultura corporal do movimento)?

É fundamental entender o currículo como:

  • prática de significação;
  • prática produtora/criativa;
  • detentor de relações sociais;
  • detentor de relações de poder;
  • produtor de identidades sociais.

Antes de decidir COMO e O QUE ensinar, devo entender PRÁ QUE ensinar.

Antes de construir o currículo devo saber que DISCURSO estruturou meu modo de pensar. Entendendo o discurso diferente da teoria, sendo um, uma construção a partir de uma idéia adquirida, e outro, como algo que já existe e deve ser descoberto.

E, construído esse currículo, é fundamental que ao implementá-lo perceba se estarei dando chance do meu aluno de pensar DIFERENTE do que eu penso.

A grade curricular (conteúdos a serem propostos) é a última parte do currículo e não o currúculo em si. Antes de construí-la devo fundamentá-la, dando sentido à escolha dos conteúdos. E, por muitas vezes, nos atemos somente à ela.

O currículo deve conter também propostas de projetos de interdisciplinariedade.

Ao final da disciplina teremos construído o nosso currículo, que deve estar ineviltamente contextualizado com nossa realidade, para que seja factível. Lembrando que o espaço influencia mas não determina nossa prática.

Espero poder compartilhar com vocês as idéias, assim, cada um na sua, e dentro de suas possibilidades, possa construir algo inovador, interessante e prazeiroso.

O que somos perpassa inevitavelmente pelo que aprendemos, daí a necessidade de nos perguntar:

  • formar quem?
  • prá que?
  • pra ser quem onde?

Um abraço e até sábado. Karla Costa.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Apresentação da oficina de Circo!

Link da página do Youtube!
http://br.youtube.com/watch?v=hRti-gDBtkI

domingo, 29 de junho de 2008

Respeitável Público...

Pela manhã demos continuidade à oficina de circo. Em um primeiro momento construímos bolinhas feitas de balão preenchidas com alpiste que serviram para criar um balangandão definitivo e também bolinhas de malabares. Estes objetos do circo são bem simples para se fazer com nossos alunos na escola.

Em um segundo momento a professora trouxe um aluno do ISE, Hermes, para nos apresentar mais possibilidades de recursos para serem utilizados. Diabolô, diabletes, perna de pau, argolas, claves, balangandão, fitas, malabares e o personagem palhaço, com sua entrada, caracterização, técnicas em cena e máscaras. Ele nos orientou em alguns movimentos experimentamos todos os materiais. Para fechar a nossa oficina de circo, preparamos um grande picadeiro onde mostramos com alegria toda a magia do circo que vivenciamos nos dois dias da oficina.


Mas o circo não pára em um só lugar! Desarmamos a lona, desmontamos o picadeiro e o próximo destino do circo vai ser nas nossas escolas, nas nossas aulas de Educação Física.

Durante a tarde continuamos a conversa com o Cláudio sobre os tempos escolares e os modelos de aprendizagem. Como os alunos devem se comportar para aprender? Em silêncio sem movimentar, e a relação da aprendizagem com o decorar e o recordar.

Não podemos deixar de criticar esses modelos, mas também temos que refletir sobre movimento como uma prática de linguagem. A partir de vários movimentos (as danças, o circo, a capoeira). E pensar também a ausência de som e de movimento em determinadas práticas de aprendizagem.

A arquitetura escolar esteve analisada pelo grupo. A quadra poliesportiva delimita em muitos momentos os conteúdos e os espaços utilizados pela Educação Física. Quando meninos tomam conta da quadra e as meninas ficam nos “cantos”, é reforçado as marcas do machismo da sociedade e os papeis de homem e mulher colocados em questão. O que nos preocupa e ao mesmo temos que ficar atentos é sobre o caráter natural dessas práticas. Isso foi construído e ao longo do tempo reforçado.

Os tempos escolares, 50 minutos para o aprendizado, gavetas de conhecimento, ensino x aprendizagem, foram também assuntos discutidos.

Encerramos as oficinas de temas da cultura corporal de movimento I e corpo, movimento e escolarização.

Vamos comentar, discutir, concordar, discordar, escrever e assim produzir conhecimento!

Abraços,

Graciele Maria e Gustavo Torquato

sábado, 21 de junho de 2008

IMAGENS DO CIRCO...


Se as palavras não foram convincentes, as imagens dirão tudo do que foi nosso encontro.

Possibilidades com o lenço....



Possibilidades com as bolinhas....

Observem o detalhe do Walf.....



Possibilidades com a corda




Possibilidades com o elástico....





Possibilidades com o colchão....



Possibilidades com a pirâmide...reparem no rosto das crianças.....que delícia...imaginem proporcionar essa alegria às nossas crianças....













E finalizando... nossa inovação na aula do Cláudio.....



Faltou só o som prá se ouvir as risadas, a música e o ronco do Rodriguinho....

Um abraço.

E O CIRCO CHEGOU.....

Que delícia nosso encontro de hoje.
Saí tão animada que já estou eu aqui querendo contar prá quem perdeu a aula o que aconteceu nela...das duas uma ou preciso arrumar urgente um namorado ou me apaixonei mesmo pela escola....
Mas vamos lá. Nosso encontro com o Circo foi um grande barato. Já na entrada, a música nos fez viajar nesse imaginário fantástico do mundo circense. Conversamos sobre experiências vividas como alunos, professores ou espectadores. Discutimos sobre o texto e na discussão percebi que as práticas circenses têm tudo a ver com nosso mundo: com a cultura corporal, com o perceber corporal, com o fazer corporal. E nada mais lícito que possibilitar aos nossos alunos essa experiência, ou melhor, essa descoberta.
A prof. Ana Raquel fez uma colocação que me fez refletir sobre a inserção de projetos extra-turno na escola. Discutindo sobre o projeto Valores de Minas e Educação pelo Tambor, a prof. disse que é um erro esperar que aconteça uma transferência automática da oficina/projeto para a sala de aula. E é verdade. Enquanto não mudarmos a estrutura da escola essa transferência não acontecerá, visto que na oficina a criança/jovem é tratada como criança/jovem e na sala essa mesma criança vira ALUNO. Aluno que tem que aprender aquilo que eu quero, do modo que eu quero, numa cruel via de mão única. Urge a necessidade de nos percebermos AUTORES, junto com nossas crianças, da história de nossa escola, transformando-nos de meros reprodutores e transmissores do saber em produtores desse saber. Somente assim essa tranferência acontecerá, possibilitando assim às nossas crianças e principalmente a nós mesmos, o gozo e o prazer em pertencermos a essa escola.
Num segundo momento experimentamos as possibilidades de malabaris sugeridas pelos autores do texto discutido. Que delícia. Surgiram várias idéias entre os grupos e foi uma grande viagem. ( as fotos virão a seguir).
Sugestões com lenço, bolinha, corda, colchão, elástico, mímica, pirâmide...foi um barato!
Para a próxima aula encontraremos com um especialista que nos ensinará algumas técnicas e a construir alguns objetos alternativos para as aulas de circo. Estou curiosíssima!!!! Quem faltou hoje não perca.
Após o almoço reencontramos com o Cláudio. Continuamos a discussão sobre a escola na modernidade, os contextos aos quais a escola esteve e está inserida. Resolvemos mudar a estrutura da nossa aula e fomos parar debaixo de um coqueiro, sobre uma grama macia para discutir tempo escolar e tempo social. Falando nele, o tempo passou gostoso, sem pressa e a discussão foi muito legal. Percebemos a necessidade de discutir esse tempo publicamente, tirá-lo do armário de nossas discussões de corredor.
E o tempo do aluno...todas as políticas são voltadas para subtraí-lo da rua, lugar de criminalidade, de coisas do mal, de corrupção... e de somá-lo ao tempo escolar, lugar de direcionamento, de instrução, das coisas do bem....
SERÁ????? O prof. sugeriu de pensarmos políticas para que as crianças ocupem as ruas e não para tirá-las delas. Mas ocupá-las como....aí está a nossa intervençao.
Bom, este foi o resumo de nosso encontro. As possibilidades são inúmeras e temos muito o que fazer, arrregacemos as mangas.....
Termino meu relato recordando da entrega do memorial para o próximo sábado. Não esqueçam, um abraço e boa semana. Karla Costa.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O que é a ESCOLA?

Olá companheiros.
Em busca de entender melhor esta nossa Escola, sugiro um texto que li no curso de formação promovido pela Prefeitura de Contagem em parceria com o Observatório da Juventude da UFMG. O texto é o capítulo 5: A escola como construção histórica, do livro de Rui Canário " O que é a escola? Um olhar sociológico, editora Porto, Portugal.
Consegui entender melhor esse trajeto da escola a partir da modernidade. Numa linguagem clara e de fácil compreensão o autor inicialmente questiona se a escola hoje está em crise ou em um processo de mutação? Ele questiona sobre o fato de a educação permanecer refém do "escolar" e sobre a centralidade da missão de promoção da cidadania atribuída à escola, sendo ela um mal necessário. Promove um debate sobre a escola num "tempo de certezas", no final do sec. XVIII, período marcado por uma nova ordem política, social e econômica. A escola representa, nessa época, segurança e confiança em uma " pátria nova redimida pela instrução". O professor está neste período muito prestigiado, e investido de imenso poder (o mestre sabe e ensina ao aluno ignorante, privo de nenhum saber legitimado.) Depois desse período chega o "tempo das promessas", período posterior à 2a. grande guerra, no qual há uma passagem da escola elitista para uma escola de massas, prometendo maior desenvolvimento, mobilidade social e igualdade. Essa euforia acaba nos anos 70, quando percebe-se que a democratização da escola não conferiu maior oportunidade social. A linearidade entre as duas coisas foi inexistente e entra-se então num período de decepção e desencanto com a escola caminhando para um " tempo de incertezas" período do último quarto do sec.XX, no qual não é possível fazer planos para o futuro e o "diploma escolar" não dá garantia de nada.
No final o autor questiona se a escola tem futuro e propõe algumas ações interessantes como:
  • construir uma escola onde se aprenda pelo trabalho e não para o trabalho, na qual o aluno passa à condição de produtor, afastando-nos de uma concepção molecular e transmissiva da aprendizagem, evoluindo da repetição de informação para a produção de saber;
  • fazer da escola um lugar onde se desenvolva e estimule o gosto pelo ato intelectual de aprender, onde se ganhe gosto pela política;
  • pensar a escola a partir do não escolar;
  • desalinear o trabalho escolar, permitindo passar do enfado ao prazer;
  • pensar a escola a partir de um projeto de sociedade, não sendo possível promover a realização da pessoa humana com base em valores opostos a isso.

E o texto finaliza dizendo que "a construção de uma outra relação com o saber por parte dos alunos e de uma outra forma de viver a profissão por parte dos professores tem que ser feita a par. A escola erigiu historicamente, como requisito prévio da aprendizagem, a transformação das crianças e dos jovens em alunos; construir a escola do futuro supõe a adoção do procedimento inverso: transfomar os alunos em pessoas. Só nessas condições a escola poderá assumir-se, para todos, como um lugar de hospitalidade".

Gostei muito do texto, discordei de algumas colocações, refleti sobre outras, foi muito legal incluí-lo em minhas reflexões sobre as aulas do Cláudio. Se quiserem posso disponibilizá-lo para vocês.

Um abraço, Karla Costa.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Aula do dia 14/06/2008 by Walf Larry

Bem pessoal, vamos a um breve relato sobre a aula do dia 14/06/2209

No período da manhã, reencontramos com a prof. Liliana. Conforme combinado, no primeiro momento faríamos as apresentações sobre os diferentes tipos de dança ou ritmos que invadem as escolas diariamente.
Os objetivos foram atingidos, com cada grupo apresentando músicas e vídeos de seus temas específicos. A turma interagiu, acompanhando os ritmos e fazendo as coreografias.
No segundo momento, após o intervalo, iniciamos um debate de como lidar, ou de como introduzir a música e a dança na escola. Falamos das dificuldades, de táticas a serem adotadas e como empregá-las no dia a dia, respeitando a diversidade e gosto de cada aluno.
Todos concordaram que o tempo destinado a essa parte do curso foi muito curto.

À tarde, a aula foi novamente com o prof. Claudio, que voltou a abordar alguns tópicos da aula passada. Dessa vez usou uma linguagem mais acessível, pontuando sob alguns pontos importantes, com comentários e exemplos mais esclarecedores.
Abrangeu bem o positivismo, antropocentrismo, a relação corpo/máquina, forma escolar de socialização e outros itens.
Quem teve alguma dificuldade na aula anterior, pôde acompanhar bem o raciocínio do professor e tenho certeza que saiu mais "aliviado" da aula.

domingo, 15 de junho de 2008

OFICINA DE DANÇA

Momentos da nossa Oficina de Dança.....



Começando a se soltar num Axé arretado!

Mc Marlos e Mc Boi. Que dupla!!!!




Cada um no seu quadrado...pulando de um pé só!



Cada um no seu quadrado....imitando Claudinho e bochecha!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Palestra com o prof. Tarcísio Mauro Vago

Lembrete sobre o seminário na FAE. Dia 12/junho a conferência será com o prof. Tarcisio Mauro Vago. No auditório da FAE às 19h. O dia convida a outros planos, mas vale a pena atrasá-los para depois das 22:00. Um abraço, Karla Costa.

domingo, 8 de junho de 2008

Relato da aula do dia 07/06/2008

A aula da parte da manha teve inicio às 08h00min com a professora Liliana Borges, a qual realizou uma dinâmica de percepção e expressão corporal. Em seguida deu continuidade a aula sobre o tema cultura corporal de movimento, especificamente, sobre a música e suas linguagens.

Eu, particularmente, achei muito interessante no momento em que a professora colocou uma musica bem suave e nos pediu que deitássemos em uma posição confortável, todos ficaram na posição decúbito dorsal com as pernas estendidas e braços também estendidos ao longo do corpo, então nos orientou como relaxarmos, respirando profundamente de forma tranqüila e suave, em seguida pediu também que tentássemos sentir as batidas do nosso coração. No meu caso, só consegui relaxar totalmente no momento em que a professora pediu para que eu tentasse sentir as batidas do meu coração.

No decorrer da aula a professora Liliana colocou algumas músicas de diferentes épocas para podermos identificar, através da letra e ritmo, o tipo de linguagem cultural transmitida.

Distribuiu arcos e nos deixou livres para dançarmos músicas de ritmos variados, inclusive demonstramos alguns passos de dança, individualmente e em duplas, na frente do espelho existente na sala de aula.

Nos momentos finais da aula a professora distribuiu algumas poesias da autora Cora Coralina para que fossem lidas e fechou com uma discussão sobre assuntos atuais da cultura corporal de movimento, ficando acertado para a próxima aula, apresentações de trabalho em grupo sobre estes assuntos.


A aula na parte da tarde foi com o professor Claudio o qual tratou sobre elementos para compreender a modernidade do corpo numa sociedade racional, texto da autora Ana Márcia Silva. Também falou das reflexões sobre a filosofia de Descartes, subsídios para compreender as relações entre corpo e educação, texto do próprio professor Claudio Marcio Oliveira e Ana Márcia Silva.

"A mecanização e fragmentação do corpo em Descartes, ou seja, o corpo é puramente o corpo, assim como a alma é puramente a alma, principio que autoriza a razão e a ciência, como sua instituição, a conhecer e dominar o corpo humano. Ao separar as dimensões corpo e alma, então aquele é visto como uma maquinaria que atua com princípios mecânicos próprios".

Ao tomar sua própria natureza, seu corpo em objeto, o homem torna-se sujeito, inaugurando uma situação de domínio do segundo sobre o primeiro. VAZ (1999, p.11)

A presença moderna na instituição escolar se deu na dicotomia do processo educativo sendo que o corpo e intelecto passam a ser tratados pedagogicamente em separado dentro da escola, cabendo ao primeiro, o corpo, ser subjugado com intuito de, entre outros objetivos, servir como acessório para o segundo.

Também foi falado da teoria de Descartes sobre características físicas determinantes na personalidade e intelectualidade humana. Ex.: formato do crânio. É bastante polêmico pensar que os traços físicos ou diferenças genéticas possam influenciar no comportamento das pessoas, principalmente em um mundo onde as classes dominantes buscam justificativas para gerar exclusões e garantir a preservação do sistema verticalizado.

Caros colegas, espero que vocês complementem este relato, fazendo comentários sobre os fatos narrados ou citando fatos novos sobre o que ocorreu na aula. Tenham uma ótima semana.

Marlos

segunda-feira, 2 de junho de 2008

relatório da aula do dia 31/05/08

Relato: aula do dia 31/05/2008

Galera chegou a minha vez de encarar esse tal de blog. No ínicio tive muita dificuldade em acessar, mas tudo bem.
Bem como pudemos perceber essa especialização vai realmente nos qualificar para sermos profissionais melhores.
Com relação à experiência e a vivência muitas dúvidas minha foram esclarecidas, pois eu pensava que tudo era a mesma coisa.
Então vem o professor Cláudio e fala que existe vivência sem experiência. Mas no decorrer da aula as minhas dúvidas foram esclarecidas.

• não seja escravo do tempo;
• brincar é escrever o real;
• a experiência é singular, porém se da num contexto social;
• então sejamos capazes de brincar e experimentar o novo, não somente vivenciar o de sempre;

Arriscar ciente de que poderá errar, mas mesmo assim arriscar. Arriscar a proporcionar aos seus alunos e a você mesmo experiências reais.
Com relação ao tempo, seja capaz de arrumar tempo para você, para viver a simplicidade do silêncio, do ficar quieto, do parar no tempo, do ser você, do sentir você.
Espero que nós sejamos capazes de administrar bem o nosso tempo para vivermos a experiência de brincar.



“ ...DEVIA TER AMADO MAIS, ATÉ ERRADO MAIS
TER FEITO O QUE EU QUERIA FAZER,
DEVIA TER ACEITADO AS PESSOAS COMO ELAS SÃO...”


Que esses versos não sejam repetidos por nós no futuro, e sim os seguintes versos:


EU SOU CAPAZ DE AMAR, DE ERRAR, DE FAZER O QUE EU QUERO.
EU SOU CAPAZ DE ACEITAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.


Desculpem mas eu não sou muito bom na escrita.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

RELATÓRIO JOÉLCIO

Olá companheiros.
Não se esqueçam do texto para o Joélcio sobre a oficina. Está em cima da hora, mas ainda dá tempo. Quanto ao texto do prof. Larrosa Bondia não deixem de ler. Imperdível. Até amanhã, Karla Costa.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Encontro do dia 17/05/2008 – Horto Florestal

Pessoal, me desculpem pela demora para escrever este relato mas acontece que eu sinceramente não sabia o que escrever, quando peguei o meu caderno cheio de anotações não sabia o que era relevante ou não colocar e, principalmente como as pessoas entenderiam o que seria escrito. Por fim, escrevi na visão de apenas uma pessoa que estava lá – eu e agora, espero que cada um coloque o seu relato pois acredito que esta aula teve uma característica diferenciada: as sensções proporcionadas naquele dia e em cada momento só podem ser descritas por cada um de nós e não apenas por uma pessoa.
Bom, espero que todos contribuam para o blog e tenham a experiência de escrever o relato da semana algum dia!!
Quero agradecer à Karla que cedeu as fotos do nosso encontro, no entanto, como a internet banda larga ainda não chegou na minha casa (rs!) ficou impossível baixar as fotos. Sendo assim, peço que ela mesma coloque as fotos no nosso blog pois todas ficaram ótimas!
Ah!! Já ia me esquecendo... coincidentemente na terça-feira depois da nossa aula no Horto Florestal vi uma matéria no Jornal Hoje no qual falava que no Jardim Botânico – Rio de Janeiro havia sido reinaugurado um “Jardim Sensorial” no qual estariam expostas plantas aromáticas e com formatos variados para que as pessoas com deficiência visual pudessem ter este contato diferenciado. Entretanto, o que eu achei mas surpreendente e que veio de encontro ao que sentimos naquela aula é que as pessoas que não eram portadoras de deficiência visual foram convidadas a vendar os olhos e “enxergar” as plantas com outros sentidos... E a reação delas era a mesma que a nossa!! Enfim foi muito bacana perceber que este movimento de valorização dos sentidos vem sendo disseminado...
Mais um recado ... Está acontecendo uma exposição no Palácio das Artes sobre a “Arte do Grafite” e o melhor a entrada é gratuita.. Vale a pena conferir!



A aula do dia 17/05 foi realizada no Horto Florestal pelo professor Joélcio Fernandes.
Muito antes deste dia, entre a turma, já havia muitas expecativas pois algumas pessoas não conheciam o local e outras não sabiam como esta aula, neste espaço, fomentaria as discussões acerca da disciplina “Oficina de temas da Cultura Corporal de Movimento” .
Iniciamos o encontro com a apresentação do professor e da turma, na qual cada um falava sobre as expectativas com o dia e a disciplina de uma maneira geral. Muitos aspectos foram levantados como:
- conhecer o parque;
- conhecer e adaptar para a escola uma atividade que seja diferenciada dos temas: jogos e brincadeiras, lutas, dança, esporte e ginástica;
- conhecer novos espaços para o ensino da Educação Física escolar;
- buscar a fundamentação teórica para as aulas de forma que, os temas da cultura corporal de movimento sejam realmente trabalhados em prol da produção de conhecimento;

Posteriormente, iniciamos a discussão sobre o texto “Corpo, ciência e mercado” da autora Ana Márcia. No entanto, como o texto não havia sido disponibilizado para que a turma fizesse uma leitura prévia essa discussão, na minha opinião, ficou além de empobrecida, muito superficial. Restando apenas ao professor um levantamento suscinto das principais partes do texto. Entre elas podemos destacar:

- A autora do texto propõe um tripé no qual existe a relação entre o indivíduo, a sociedade e o mercado;
- À medida em que, um destes elementos formadores do tripé se desequilibra, esta estrutura também fica abalada;
- É apontado também, um pseudo-entendimento a respeito do controle da natureza. Ou seja, as instituições sociais se sentem melhores e mais importantes que os aspectos naturais não assumindo assim, a relevância dos mesmos nesta relação;
- Outro aspecto abordado é a independência da sociedade, na qual os indivíduos que a compõem não conseguem enxergar a importância do outro para a formação e crescimento da sociedade como um todo.

Após esta discussão, fomos instigados, pelo professor, a analisar a relação shopping/parque ou seja, o porquê que muitas vezes somos levados a escolher, nos momentos de lazer, o passeio no shopping ao invés da caminhada no parque. Espaços estes, que muitas vezes nem conhecemos em nossas cidades enquanto, dependendo do shopping, sabemos até andar de olhos vendados. Rs!
Nesta análise podemos levantar vários aspectos como:

- a expectativa do público que frequenta o shopping e o público do parque ecológico;
- desconhecimento de outros espaços de lazer existentes na cidade;
- valorização para os locais e as informações contidas nestes espaços sejam elas históricas, eclógicas e etc.
- Sociedade educada para o consumo onde o se ter na maioria das vezes é mais importante do que o conhecer sobre os locais ou histórias que formaram a própria sociedade;
- Muitas vezes as pessoas não se reconhecem naquele local porquê não foram educados sobre as informações que irão encontrar naquele espaço não se sentindo assim, capazes de absorver os conhecimentos proporcionados naquele momento.

Em seguida, saímos para a caminhada orientada juntamente com dois guias, conhecemos várias espécies de árvores sendo que, algumas estão ameaçadas de extinção. O parque é uma área de reflorestamento na qual exsite mostruário de algumas espécies nativas de mata Atlântica e os animais encontrados lá, foram reintroduzidos.
Particularmente, achei a caminhada orientada muito interessante pois pude conhecer e saber a respeito de várias espécies. Conhecimento este, que não teria sido proporcionado se tivesse apenas caminhado sozinha ou sem orientação.

Após o almoço retornamos ao parque e iniciamos uma disucssão na qual era colocado em ênfase, em que momento a Educação Física entrelaça com a caminhada ecológica. Foi chamada a atenção para a artificialidade colocada atualmente na prática da atividade física. Muitas vezes, a sociedade só reconhece as academias como local válido para a prática corporal não conciliando os momentos de lazer (como a caminhada no parque) com a prática de atividades. Foi colocado também em questão, o fato de que muitas pessoas não frequentam espaços como os museus baseados no argumento de que só terão contato com “coisas velhas” não valorizando assim, a importância histórica daqueles objetos e daquele lugar para a formação da sociedade atual. Ou seja, frequentar espaços como museus nos dá condições de refletirmos e entrarmos em contato com elementos que não estão em nosso cotidiano proporcionando a aquisição de um conhecimento que nos dá suporte para o entendimento da formação da sociedade.

Posteriormente, o professor Joélcio nos convidou a experimentar naquele ambiente os nossos sentidos (ouvir, cheirar, ver, tocar..)
Com essa dinâmica pude perceber o quanto pequenas coisas têm passado desapercebido pelo meu cotidiano. Ficar um pouco quieta percebendo os sons ao redor, sentir o pé tocando no chão frio e úmido, dar importância aos aromas sentidos enfim, utilizar realmente o corpo com toda a intensidade que ele nos pode proporcionar durante a nossa vida.

Para finalizar fizemos a dinâmica (ihhh! Esqueci o nome!) em que todos ficaram grudados e pudemos sentir uns aos outros e colocar mais uma vez os nossos sentidos em foco.
O professor Joélcio se despediu nos deixando duas atividades: - fazer uma refeição demornado pelo menos uns 40 minutos para podermos perceber o sabor dos alimentos ingeridos e produzir um texto para a data 31/05 falando da importância de trabalhar os sentidos na escola.

Enfim foi isso! Se vocês acharem que deve ser acrescentado mais alguma coisa fiquem à vontade! Beijos e abraços pra todos e até sábado!!!!
Raquel

domingo, 25 de maio de 2008

OFICINAS DA CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO

Olá pessoal!
No último encontro, o professor Joélcio pediu que déssemos sugestões de temas a serem tratatos nestas oficinas. Que tal fazê-lo aqui no blog? Vamos conversar a respeito? Quem estiver à vontade, pode falar do tema que o interessa, ou que desperta curiosidade, ou causa frustração e quer saber mais...

sábado, 24 de maio de 2008

Assembléia na carpintaria

Olá companheiros.
Ontem visitei a Bienal, atrás de alguns dos livros sugeridos na nossa pós e encontrei tesouros, que gostaria muito de partilhar com vocês.
Longe de querer usar este espaço para doutrinar, gostaria que nos despíssemos de conceitos ou pré-conceitos e para isso sugiro dois dos tesouros que encontrei:
Alteridade - a diferença que soma, da Editora INEDE
Projetos Valores Humanos também da INEDE
Esta editora está com uma exposição por lá, e tem outros títulos muito interessantes, mas estes dois, em particular, tem tudo a ver com o que estamos discutindo, e com esse novo olhar para a escola, independente de qual disciplina lecionamos.
Me permito citar um pequeno trecho do livro PVH para provocar algumas reflexões:
..."É inadiável encetar a desafiante tarefa na construção de grupos fraternos, incentivo ao trabalho em equipe na busca de mecanismos que melhor permitam ao ser humano a auto-aceitação, caminho primeiro para o autoconhecimento e autotransformação. Só se promove a aceitação, na medida em que nos permitimos nos mostrar tais como somos, sofrendo o desconforto da crítica, na superação do melindre e na compreensão da necessária diversidade que nos caracteriza."
E, para ilustrar esse parágrafo, vem esta estória:
ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA
Contam que na carpintaria houve estranha assembléia: uma reunião de ferramentas para acertar diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria de renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava o tempo todo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que o parafuso também fosse expulso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no relacionamento com os demais, entrando sempre em atrito.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmnente, a rústica madeira se converteu em fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, reisntalou-se a assembléia e reativou-se a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
-Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos positivos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
Então a assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É facil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades....Isto é para os sábios!!!! Alice Gray.

E aí... como que por vezes, nos vemos verdadeiros parafusos, martelos, metros....ou o que é pior, enxergamos nos outros tais ferramentas.
Não me culpo por isso, mas o que nos diferenciará será como lidamos com isso, e o que fazemos para mudar. E, essa mudança tem que ser primeiramente íntima, só depois, conseguiremos atingir o outro.
O que acham... eu enxerguei muito de nossas discussões nesse texto, espero que vocês também.
Se interessarem, posso emprestar os livros, já os devorei e foi muito bom.
Um bom fim de feriado, e até sábado.
Karla Costa.

Essa tal competição

Olá companheiros.
Comecei entusiasmadíssima uma gincana com meus alunos. Passei todo o domingão escolhendo as tarefas, as brincadeiras, relacinando-as com o tema da gincana, separando o material, enfim, lá vou eu gincanear com meus alunos.
Gente, tudo corria bem, eles adoraram a idéia, a participação foi total, mas ao final do primeiro dia fui dar o resultado e teve choro, discussão, que tristeza. Apesar de já termos conversado sobre o vencer e perder, sobre a competição, sobre o que é o adversário, eles sofreram muito e eu no meio disso, me sentindo culpada. Sentamos, conversamos, mas não gostei. Proporcionei a eles uma experiência cruel da competição e eles querem continuar, gostaram, mesmo os "perdedores".
E eu, estou aqui, pensando em como transformar a coisa. E, por isso socializo com vocês: Já viveram isso, como sair dessa sinuca de bico?
HELP.....
Karla Costa

segunda-feira, 19 de maio de 2008

registro do dia 10 de maio de 2008

Retomando a discussão da aula anterior, com o professor Luiz Alberto de Oliveira Gonçalves, onde tratamos na norma acadêmica, do conhecimento científico, sua constituição histórica, etc. a partir da leitura e reflexão dos textos sugeridos pelo professor Gounerson Luiz Fernandes:

• CHIZZOTTI, Antonio. A pesquisa em ciências humanas e sociais. In: Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006;
• DESLANDES, Suely Ferreira. A construção do projeto de pesquisa. In: pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994;
• GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Cap. 2, 4 e 16. São Paulo: Atlas, 2002;
• MATTOS, Mauro Gomes de. Pesquisa cientifica. In: metodologia da pesquisa. São Paulo: Phorte, 2004.

Também na partilha das experiências pessoais ente o nosso grupo, tratando da norma, do conhecimento acadêmico e cientifico no contexto de nossas produções, e da importância do registro, tanto nas praticas cotidianas quanto no contexto acadêmico. O registro é um momento importante e necessário na analise e avaliação do cotidiano; na identificação de duvidas, questionamentos e questões passiveis de reflexão.
É necessária a articulação entre o conhecimento acadêmico e a prática cotidiana no contexto de nossas produções. Para tal é importante rever alguns conceitos e preconceitos que reforçam o abismo entre estes dois pontos:

• A imparcialidade é um mito, e as escolhas pedagógicas, as escolhas dos objetos de pesquisa ou instrumentos para avaliar/constituir uma análise já nos dizem a respeito das opções, idéias e conhecimentos a que nos filiamos. No caso das pesquisas referendadas nas ciências humanas, característico da proposta de produção do nosso curso e de nossa prática cotidiana, as questões emergem das práticas, dos alunos, dos contextos e ações manifestados ali. É necessário o cuidado de não ser tendencioso (fazer leitura dos fatos segundo considerações pessoais e interesses que respondam aos questionamentos levantados, balizando uma historia...); de contextualizar o conhecimento acadêmico, e ampliar o olhar ou as perspectivas dentro do objeto de estudo.

• Não há uma busca por verdades absolutas, nem tampouco a negação da hipótese apontada no estudo como alternativa, invalida a produção. Quando se busca a resposta a um problema, e propõe uma hipótese, outras hipóteses podem surgir e trazer soluções; sem refutar o estudo. Nossas pesquisas e produções buscam no conhecimento acadêmico elementos para olhar minucioso; outra perspectiva sobre uma prática, situação, dúvida ou questionamento. Não estabelece relação hierárquica, onde o saber normatizado sobrepõe o saber que se constitui na prática, mas dialogam a fim de obter respostas. Não engessa ou enquadra as pesquisas no formato cientifico, mas fornece elementos na analise do contexto em uma linguagem que possibilita a extensão deste diálogo também no espaço acadêmico.

É necessário estar atento ao contexto onde atuamos para identificar questões que carecem de reflexão e analise mais cuidadosa, tanto para atuar na pratica cotidiana, quanto para produzir em contexto acadêmico e compartilhar e contribuir com o campo. Ao produzir, alem de registrar com atenção e riqueza de detalhes o objeto de estudo; os aspectos da produção e estudo também precisam tornar-se claros (quais os meios, estratégia de coleta, quais os dados, em que contexto, com que pessoas, etc.) para validar e respaldar sua produção dentro da linguagem e campo acadêmico.

Paola

domingo, 18 de maio de 2008

Seminário nacional -Reformas Educacionais no Brasil

Lembrete sobre o seminário na FAE. Dia 29/maio a conferência será sobre "OS INTELECTUAIS E AS REFORMAS", com um professor da USP. No auditório da FAE às 19h.

sábado, 17 de maio de 2008

DICAS PARA EXCURSÕES

Olá Companheiros.
Sobre novas possibilidades de excursões, que discutimos hoje,(QUE DELÍCIA NOSSO ENCONTRO), socializo o convite da extensão cultural do Palácio das Artes, com várias possibilidades. Levei minha escola na aula didática da Orquestra sinfônica e recomendo. Foi um grande barato. Um abraço, Karla Costa.
CINEMA

Projeto Cineminha
Recreação, breve apresentação sobre a história do cinema e exibição do longa-metragem de animação “As aventuras de Azur e Asmar”, dirigido pelo francês Michel Ocelot, mesmo diretor de Kiriku e a Feiticeira.
Local: Jardins Internos e Cine Humberto Mauro
Datas: Manhã – 19, 20, 26, 27, 29 e 30/05; 03, 05, 10, 12 e 17/06; 01, 03 e 04/07.
Tarde 19, 20, 26, 27, 29 e 30/05; 02, 03, 05, 06, 09, 10, 12, 13, 16, 17, 19 e 20/06; 01, 03 e 04/07.
Horários: Manhã 8h30 às 11h e Tarde 14h às 16h30
Faixa etária: 05 a 10 anos


Projeto Cineminha Especial
Breve apresentação sobre a história do cinema, exibição de curtas-metragens de animação e oficina de jogos óticos, ministrada por Leo Ladeira.
Local: Cine Humberto Mauro e Jardins do Parque
Datas: Manhã 15 e 16/05; 23, 24, 26, 27 e 30/06.
Tarde: 13, 15 e 16/05; 23, 24, 26, 27 e 30/06.
Horários: Manhã 8h30 às 11h e Tarde 14h às 16h30
Faixa etária: 08 a 11 anos


MÚSICA

Concertos Didáticos Coral Infanto-Juvenil
Local: Sala Juvenal Dias ou Teatro João Ceschiatti ou Foyer do Grande Teatro*
Datas: 15, e 29/05; 05, 12 e 19/06.
Horário: 14h às 15h
Faixa etária: a partir de 05 anos
Obs. As apresentações dos dias 15 e 29/05 terão participação especial do Coral do CEFAR

Concertos Didáticos com a OSEMG – Orquestra Sinfônica do Estado de Minas Gerais
Local: Grande Teatro
Datas: 21 de maio.
Horário: Manhã 9h30 às 10h45
Tarde 14h às 15h15
Faixa etária: a partir de 08 anos

Escolas em Concerto
Apresentação de alunos em nível avançado das escolas de música de Belo Horizonte.
Local: Sala Juvenal Dias
Datas: 07, 14, 21 e 28/05; 04, 11, 18 e 25/06.
Horário: 14h às 15h
Faixa etária: a partir de 07 anos

Big Band
Apresentação de alunos e professores da área de música do CEFAR e convidados.
Local: Foyer do Grande Teatro*
Data: 13/06
Horário: 15h às 16h
Faixa etária: a partir de 08 anos

Aula ilustrativa nas escolas
Bate-papo e exibição da obra “A Cigarra e a Orquestra” com o maestro e compositor Andersen Viana.
Período e horário: Mês de junho de acordo com a disponibilidade das escolas interessadas.
Duração: 1h20
Faixa etária: a partir de 08 anos
Obs. Para a realização desta atividade solicitamos que a instituição interessada se responsabilize pelo transporte do profissional e pelo equipamento para a exibição – TV e DVD.

LITERATURA

Brincando com as Palavras
Oficina de formação e composição de palavras, ministrada por Bernadete Patrus e Sula Mavrudis.
Local: Centro de Memória João Etienne Filho (Biblioteca)
Datas: 26 e 30/05; 02, 06, 09, 13, 16, 20, 23 e 27/06.
Horário: 9h às 10h30
Faixa etária: 09 e 10 anos

ARTES VISUAIS

Visitas Orientadas à exposição “BAX – Petrônio Bax”
Local: Galeria Alberto da Veiga Guignard
Datas: Terças, quintas e sábados - 22, 24, 26 e 29/04; 06, 08, 10, 13, 15, 20 e 24/05
Horário: 9h30 às 21h

Visitas Orientadas à exposição “O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho”
Local: Galeria Alberto da Veiga Guignard e Galeria Genesco Murta
Período: 10 de junho 20 de julho.
Horário: Terça a sábado, de 9h30 às 21h, domingo, de 16h às 21h
Obs. O agendamento para esta exposição só será feito a partir do dia 28 de maio.




Caso a sua instituição tenha interesse em participar, favor solicitar o agendamento exclusivamente através dos telefones 3236 7322 ou 3236 7389, no horário de 8h às 12h e de 13h30 às 17h30. Os agendamentos são feitos de acordo com a capacidade dos espaços. Outras atividades serão divulgadas por e-mail durante o semestre. Os professores e/ou instituições que não são cadastrados podem solicitá-lo através dos mesmos telefones ou pelo e-mail extensao@fcs.mg.gov.br.

* O Foyer do Grande Teatro possui poucos assentos e a sua prioridade é para idosos, portadores de necessidades especiais ou por ordem de chegada.


Att
Gerência de Extensão
Av. Afonso Pena, 1537 - Centro - Belo Horizonte - MG
(31) 3236-7322
www.palaciodasartes.com.br