sexta-feira, 30 de maio de 2008

RELATÓRIO JOÉLCIO

Olá companheiros.
Não se esqueçam do texto para o Joélcio sobre a oficina. Está em cima da hora, mas ainda dá tempo. Quanto ao texto do prof. Larrosa Bondia não deixem de ler. Imperdível. Até amanhã, Karla Costa.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Encontro do dia 17/05/2008 – Horto Florestal

Pessoal, me desculpem pela demora para escrever este relato mas acontece que eu sinceramente não sabia o que escrever, quando peguei o meu caderno cheio de anotações não sabia o que era relevante ou não colocar e, principalmente como as pessoas entenderiam o que seria escrito. Por fim, escrevi na visão de apenas uma pessoa que estava lá – eu e agora, espero que cada um coloque o seu relato pois acredito que esta aula teve uma característica diferenciada: as sensções proporcionadas naquele dia e em cada momento só podem ser descritas por cada um de nós e não apenas por uma pessoa.
Bom, espero que todos contribuam para o blog e tenham a experiência de escrever o relato da semana algum dia!!
Quero agradecer à Karla que cedeu as fotos do nosso encontro, no entanto, como a internet banda larga ainda não chegou na minha casa (rs!) ficou impossível baixar as fotos. Sendo assim, peço que ela mesma coloque as fotos no nosso blog pois todas ficaram ótimas!
Ah!! Já ia me esquecendo... coincidentemente na terça-feira depois da nossa aula no Horto Florestal vi uma matéria no Jornal Hoje no qual falava que no Jardim Botânico – Rio de Janeiro havia sido reinaugurado um “Jardim Sensorial” no qual estariam expostas plantas aromáticas e com formatos variados para que as pessoas com deficiência visual pudessem ter este contato diferenciado. Entretanto, o que eu achei mas surpreendente e que veio de encontro ao que sentimos naquela aula é que as pessoas que não eram portadoras de deficiência visual foram convidadas a vendar os olhos e “enxergar” as plantas com outros sentidos... E a reação delas era a mesma que a nossa!! Enfim foi muito bacana perceber que este movimento de valorização dos sentidos vem sendo disseminado...
Mais um recado ... Está acontecendo uma exposição no Palácio das Artes sobre a “Arte do Grafite” e o melhor a entrada é gratuita.. Vale a pena conferir!



A aula do dia 17/05 foi realizada no Horto Florestal pelo professor Joélcio Fernandes.
Muito antes deste dia, entre a turma, já havia muitas expecativas pois algumas pessoas não conheciam o local e outras não sabiam como esta aula, neste espaço, fomentaria as discussões acerca da disciplina “Oficina de temas da Cultura Corporal de Movimento” .
Iniciamos o encontro com a apresentação do professor e da turma, na qual cada um falava sobre as expectativas com o dia e a disciplina de uma maneira geral. Muitos aspectos foram levantados como:
- conhecer o parque;
- conhecer e adaptar para a escola uma atividade que seja diferenciada dos temas: jogos e brincadeiras, lutas, dança, esporte e ginástica;
- conhecer novos espaços para o ensino da Educação Física escolar;
- buscar a fundamentação teórica para as aulas de forma que, os temas da cultura corporal de movimento sejam realmente trabalhados em prol da produção de conhecimento;

Posteriormente, iniciamos a discussão sobre o texto “Corpo, ciência e mercado” da autora Ana Márcia. No entanto, como o texto não havia sido disponibilizado para que a turma fizesse uma leitura prévia essa discussão, na minha opinião, ficou além de empobrecida, muito superficial. Restando apenas ao professor um levantamento suscinto das principais partes do texto. Entre elas podemos destacar:

- A autora do texto propõe um tripé no qual existe a relação entre o indivíduo, a sociedade e o mercado;
- À medida em que, um destes elementos formadores do tripé se desequilibra, esta estrutura também fica abalada;
- É apontado também, um pseudo-entendimento a respeito do controle da natureza. Ou seja, as instituições sociais se sentem melhores e mais importantes que os aspectos naturais não assumindo assim, a relevância dos mesmos nesta relação;
- Outro aspecto abordado é a independência da sociedade, na qual os indivíduos que a compõem não conseguem enxergar a importância do outro para a formação e crescimento da sociedade como um todo.

Após esta discussão, fomos instigados, pelo professor, a analisar a relação shopping/parque ou seja, o porquê que muitas vezes somos levados a escolher, nos momentos de lazer, o passeio no shopping ao invés da caminhada no parque. Espaços estes, que muitas vezes nem conhecemos em nossas cidades enquanto, dependendo do shopping, sabemos até andar de olhos vendados. Rs!
Nesta análise podemos levantar vários aspectos como:

- a expectativa do público que frequenta o shopping e o público do parque ecológico;
- desconhecimento de outros espaços de lazer existentes na cidade;
- valorização para os locais e as informações contidas nestes espaços sejam elas históricas, eclógicas e etc.
- Sociedade educada para o consumo onde o se ter na maioria das vezes é mais importante do que o conhecer sobre os locais ou histórias que formaram a própria sociedade;
- Muitas vezes as pessoas não se reconhecem naquele local porquê não foram educados sobre as informações que irão encontrar naquele espaço não se sentindo assim, capazes de absorver os conhecimentos proporcionados naquele momento.

Em seguida, saímos para a caminhada orientada juntamente com dois guias, conhecemos várias espécies de árvores sendo que, algumas estão ameaçadas de extinção. O parque é uma área de reflorestamento na qual exsite mostruário de algumas espécies nativas de mata Atlântica e os animais encontrados lá, foram reintroduzidos.
Particularmente, achei a caminhada orientada muito interessante pois pude conhecer e saber a respeito de várias espécies. Conhecimento este, que não teria sido proporcionado se tivesse apenas caminhado sozinha ou sem orientação.

Após o almoço retornamos ao parque e iniciamos uma disucssão na qual era colocado em ênfase, em que momento a Educação Física entrelaça com a caminhada ecológica. Foi chamada a atenção para a artificialidade colocada atualmente na prática da atividade física. Muitas vezes, a sociedade só reconhece as academias como local válido para a prática corporal não conciliando os momentos de lazer (como a caminhada no parque) com a prática de atividades. Foi colocado também em questão, o fato de que muitas pessoas não frequentam espaços como os museus baseados no argumento de que só terão contato com “coisas velhas” não valorizando assim, a importância histórica daqueles objetos e daquele lugar para a formação da sociedade atual. Ou seja, frequentar espaços como museus nos dá condições de refletirmos e entrarmos em contato com elementos que não estão em nosso cotidiano proporcionando a aquisição de um conhecimento que nos dá suporte para o entendimento da formação da sociedade.

Posteriormente, o professor Joélcio nos convidou a experimentar naquele ambiente os nossos sentidos (ouvir, cheirar, ver, tocar..)
Com essa dinâmica pude perceber o quanto pequenas coisas têm passado desapercebido pelo meu cotidiano. Ficar um pouco quieta percebendo os sons ao redor, sentir o pé tocando no chão frio e úmido, dar importância aos aromas sentidos enfim, utilizar realmente o corpo com toda a intensidade que ele nos pode proporcionar durante a nossa vida.

Para finalizar fizemos a dinâmica (ihhh! Esqueci o nome!) em que todos ficaram grudados e pudemos sentir uns aos outros e colocar mais uma vez os nossos sentidos em foco.
O professor Joélcio se despediu nos deixando duas atividades: - fazer uma refeição demornado pelo menos uns 40 minutos para podermos perceber o sabor dos alimentos ingeridos e produzir um texto para a data 31/05 falando da importância de trabalhar os sentidos na escola.

Enfim foi isso! Se vocês acharem que deve ser acrescentado mais alguma coisa fiquem à vontade! Beijos e abraços pra todos e até sábado!!!!
Raquel

domingo, 25 de maio de 2008

OFICINAS DA CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO

Olá pessoal!
No último encontro, o professor Joélcio pediu que déssemos sugestões de temas a serem tratatos nestas oficinas. Que tal fazê-lo aqui no blog? Vamos conversar a respeito? Quem estiver à vontade, pode falar do tema que o interessa, ou que desperta curiosidade, ou causa frustração e quer saber mais...

sábado, 24 de maio de 2008

Assembléia na carpintaria

Olá companheiros.
Ontem visitei a Bienal, atrás de alguns dos livros sugeridos na nossa pós e encontrei tesouros, que gostaria muito de partilhar com vocês.
Longe de querer usar este espaço para doutrinar, gostaria que nos despíssemos de conceitos ou pré-conceitos e para isso sugiro dois dos tesouros que encontrei:
Alteridade - a diferença que soma, da Editora INEDE
Projetos Valores Humanos também da INEDE
Esta editora está com uma exposição por lá, e tem outros títulos muito interessantes, mas estes dois, em particular, tem tudo a ver com o que estamos discutindo, e com esse novo olhar para a escola, independente de qual disciplina lecionamos.
Me permito citar um pequeno trecho do livro PVH para provocar algumas reflexões:
..."É inadiável encetar a desafiante tarefa na construção de grupos fraternos, incentivo ao trabalho em equipe na busca de mecanismos que melhor permitam ao ser humano a auto-aceitação, caminho primeiro para o autoconhecimento e autotransformação. Só se promove a aceitação, na medida em que nos permitimos nos mostrar tais como somos, sofrendo o desconforto da crítica, na superação do melindre e na compreensão da necessária diversidade que nos caracteriza."
E, para ilustrar esse parágrafo, vem esta estória:
ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA
Contam que na carpintaria houve estranha assembléia: uma reunião de ferramentas para acertar diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria de renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava o tempo todo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que o parafuso também fosse expulso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no relacionamento com os demais, entrando sempre em atrito.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmnente, a rústica madeira se converteu em fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, reisntalou-se a assembléia e reativou-se a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
-Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos positivos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.
Então a assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas. É facil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades....Isto é para os sábios!!!! Alice Gray.

E aí... como que por vezes, nos vemos verdadeiros parafusos, martelos, metros....ou o que é pior, enxergamos nos outros tais ferramentas.
Não me culpo por isso, mas o que nos diferenciará será como lidamos com isso, e o que fazemos para mudar. E, essa mudança tem que ser primeiramente íntima, só depois, conseguiremos atingir o outro.
O que acham... eu enxerguei muito de nossas discussões nesse texto, espero que vocês também.
Se interessarem, posso emprestar os livros, já os devorei e foi muito bom.
Um bom fim de feriado, e até sábado.
Karla Costa.

Essa tal competição

Olá companheiros.
Comecei entusiasmadíssima uma gincana com meus alunos. Passei todo o domingão escolhendo as tarefas, as brincadeiras, relacinando-as com o tema da gincana, separando o material, enfim, lá vou eu gincanear com meus alunos.
Gente, tudo corria bem, eles adoraram a idéia, a participação foi total, mas ao final do primeiro dia fui dar o resultado e teve choro, discussão, que tristeza. Apesar de já termos conversado sobre o vencer e perder, sobre a competição, sobre o que é o adversário, eles sofreram muito e eu no meio disso, me sentindo culpada. Sentamos, conversamos, mas não gostei. Proporcionei a eles uma experiência cruel da competição e eles querem continuar, gostaram, mesmo os "perdedores".
E eu, estou aqui, pensando em como transformar a coisa. E, por isso socializo com vocês: Já viveram isso, como sair dessa sinuca de bico?
HELP.....
Karla Costa

segunda-feira, 19 de maio de 2008

registro do dia 10 de maio de 2008

Retomando a discussão da aula anterior, com o professor Luiz Alberto de Oliveira Gonçalves, onde tratamos na norma acadêmica, do conhecimento científico, sua constituição histórica, etc. a partir da leitura e reflexão dos textos sugeridos pelo professor Gounerson Luiz Fernandes:

• CHIZZOTTI, Antonio. A pesquisa em ciências humanas e sociais. In: Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006;
• DESLANDES, Suely Ferreira. A construção do projeto de pesquisa. In: pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994;
• GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Cap. 2, 4 e 16. São Paulo: Atlas, 2002;
• MATTOS, Mauro Gomes de. Pesquisa cientifica. In: metodologia da pesquisa. São Paulo: Phorte, 2004.

Também na partilha das experiências pessoais ente o nosso grupo, tratando da norma, do conhecimento acadêmico e cientifico no contexto de nossas produções, e da importância do registro, tanto nas praticas cotidianas quanto no contexto acadêmico. O registro é um momento importante e necessário na analise e avaliação do cotidiano; na identificação de duvidas, questionamentos e questões passiveis de reflexão.
É necessária a articulação entre o conhecimento acadêmico e a prática cotidiana no contexto de nossas produções. Para tal é importante rever alguns conceitos e preconceitos que reforçam o abismo entre estes dois pontos:

• A imparcialidade é um mito, e as escolhas pedagógicas, as escolhas dos objetos de pesquisa ou instrumentos para avaliar/constituir uma análise já nos dizem a respeito das opções, idéias e conhecimentos a que nos filiamos. No caso das pesquisas referendadas nas ciências humanas, característico da proposta de produção do nosso curso e de nossa prática cotidiana, as questões emergem das práticas, dos alunos, dos contextos e ações manifestados ali. É necessário o cuidado de não ser tendencioso (fazer leitura dos fatos segundo considerações pessoais e interesses que respondam aos questionamentos levantados, balizando uma historia...); de contextualizar o conhecimento acadêmico, e ampliar o olhar ou as perspectivas dentro do objeto de estudo.

• Não há uma busca por verdades absolutas, nem tampouco a negação da hipótese apontada no estudo como alternativa, invalida a produção. Quando se busca a resposta a um problema, e propõe uma hipótese, outras hipóteses podem surgir e trazer soluções; sem refutar o estudo. Nossas pesquisas e produções buscam no conhecimento acadêmico elementos para olhar minucioso; outra perspectiva sobre uma prática, situação, dúvida ou questionamento. Não estabelece relação hierárquica, onde o saber normatizado sobrepõe o saber que se constitui na prática, mas dialogam a fim de obter respostas. Não engessa ou enquadra as pesquisas no formato cientifico, mas fornece elementos na analise do contexto em uma linguagem que possibilita a extensão deste diálogo também no espaço acadêmico.

É necessário estar atento ao contexto onde atuamos para identificar questões que carecem de reflexão e analise mais cuidadosa, tanto para atuar na pratica cotidiana, quanto para produzir em contexto acadêmico e compartilhar e contribuir com o campo. Ao produzir, alem de registrar com atenção e riqueza de detalhes o objeto de estudo; os aspectos da produção e estudo também precisam tornar-se claros (quais os meios, estratégia de coleta, quais os dados, em que contexto, com que pessoas, etc.) para validar e respaldar sua produção dentro da linguagem e campo acadêmico.

Paola

domingo, 18 de maio de 2008

Seminário nacional -Reformas Educacionais no Brasil

Lembrete sobre o seminário na FAE. Dia 29/maio a conferência será sobre "OS INTELECTUAIS E AS REFORMAS", com um professor da USP. No auditório da FAE às 19h.

sábado, 17 de maio de 2008

DICAS PARA EXCURSÕES

Olá Companheiros.
Sobre novas possibilidades de excursões, que discutimos hoje,(QUE DELÍCIA NOSSO ENCONTRO), socializo o convite da extensão cultural do Palácio das Artes, com várias possibilidades. Levei minha escola na aula didática da Orquestra sinfônica e recomendo. Foi um grande barato. Um abraço, Karla Costa.
CINEMA

Projeto Cineminha
Recreação, breve apresentação sobre a história do cinema e exibição do longa-metragem de animação “As aventuras de Azur e Asmar”, dirigido pelo francês Michel Ocelot, mesmo diretor de Kiriku e a Feiticeira.
Local: Jardins Internos e Cine Humberto Mauro
Datas: Manhã – 19, 20, 26, 27, 29 e 30/05; 03, 05, 10, 12 e 17/06; 01, 03 e 04/07.
Tarde 19, 20, 26, 27, 29 e 30/05; 02, 03, 05, 06, 09, 10, 12, 13, 16, 17, 19 e 20/06; 01, 03 e 04/07.
Horários: Manhã 8h30 às 11h e Tarde 14h às 16h30
Faixa etária: 05 a 10 anos


Projeto Cineminha Especial
Breve apresentação sobre a história do cinema, exibição de curtas-metragens de animação e oficina de jogos óticos, ministrada por Leo Ladeira.
Local: Cine Humberto Mauro e Jardins do Parque
Datas: Manhã 15 e 16/05; 23, 24, 26, 27 e 30/06.
Tarde: 13, 15 e 16/05; 23, 24, 26, 27 e 30/06.
Horários: Manhã 8h30 às 11h e Tarde 14h às 16h30
Faixa etária: 08 a 11 anos


MÚSICA

Concertos Didáticos Coral Infanto-Juvenil
Local: Sala Juvenal Dias ou Teatro João Ceschiatti ou Foyer do Grande Teatro*
Datas: 15, e 29/05; 05, 12 e 19/06.
Horário: 14h às 15h
Faixa etária: a partir de 05 anos
Obs. As apresentações dos dias 15 e 29/05 terão participação especial do Coral do CEFAR

Concertos Didáticos com a OSEMG – Orquestra Sinfônica do Estado de Minas Gerais
Local: Grande Teatro
Datas: 21 de maio.
Horário: Manhã 9h30 às 10h45
Tarde 14h às 15h15
Faixa etária: a partir de 08 anos

Escolas em Concerto
Apresentação de alunos em nível avançado das escolas de música de Belo Horizonte.
Local: Sala Juvenal Dias
Datas: 07, 14, 21 e 28/05; 04, 11, 18 e 25/06.
Horário: 14h às 15h
Faixa etária: a partir de 07 anos

Big Band
Apresentação de alunos e professores da área de música do CEFAR e convidados.
Local: Foyer do Grande Teatro*
Data: 13/06
Horário: 15h às 16h
Faixa etária: a partir de 08 anos

Aula ilustrativa nas escolas
Bate-papo e exibição da obra “A Cigarra e a Orquestra” com o maestro e compositor Andersen Viana.
Período e horário: Mês de junho de acordo com a disponibilidade das escolas interessadas.
Duração: 1h20
Faixa etária: a partir de 08 anos
Obs. Para a realização desta atividade solicitamos que a instituição interessada se responsabilize pelo transporte do profissional e pelo equipamento para a exibição – TV e DVD.

LITERATURA

Brincando com as Palavras
Oficina de formação e composição de palavras, ministrada por Bernadete Patrus e Sula Mavrudis.
Local: Centro de Memória João Etienne Filho (Biblioteca)
Datas: 26 e 30/05; 02, 06, 09, 13, 16, 20, 23 e 27/06.
Horário: 9h às 10h30
Faixa etária: 09 e 10 anos

ARTES VISUAIS

Visitas Orientadas à exposição “BAX – Petrônio Bax”
Local: Galeria Alberto da Veiga Guignard
Datas: Terças, quintas e sábados - 22, 24, 26 e 29/04; 06, 08, 10, 13, 15, 20 e 24/05
Horário: 9h30 às 21h

Visitas Orientadas à exposição “O Século de um Brasileiro: Coleção Roberto Marinho”
Local: Galeria Alberto da Veiga Guignard e Galeria Genesco Murta
Período: 10 de junho 20 de julho.
Horário: Terça a sábado, de 9h30 às 21h, domingo, de 16h às 21h
Obs. O agendamento para esta exposição só será feito a partir do dia 28 de maio.




Caso a sua instituição tenha interesse em participar, favor solicitar o agendamento exclusivamente através dos telefones 3236 7322 ou 3236 7389, no horário de 8h às 12h e de 13h30 às 17h30. Os agendamentos são feitos de acordo com a capacidade dos espaços. Outras atividades serão divulgadas por e-mail durante o semestre. Os professores e/ou instituições que não são cadastrados podem solicitá-lo através dos mesmos telefones ou pelo e-mail extensao@fcs.mg.gov.br.

* O Foyer do Grande Teatro possui poucos assentos e a sua prioridade é para idosos, portadores de necessidades especiais ou por ordem de chegada.


Att
Gerência de Extensão
Av. Afonso Pena, 1537 - Centro - Belo Horizonte - MG
(31) 3236-7322
www.palaciodasartes.com.br

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Projetos

Olá companheiros

Nosso PARA CASA está por fazer.
A idéia de construírmos no blog alguns projetos, ou melhor, levantar alguns problemas que podem virar projetos, me pareceu muito interessante. Além de nos auxiliar na construção do nosso, pode ser uma ótima oportunidade de discutirmos "nossos" problemas. Lendo aqueles relatos do último encontro vi que temos muito em comum, e muito o que discutir.
Sei da falta de tempo de todos, mas queria muito que usássemos mais este espaço. Um encontro semanal somente não está preenchendo o que vim buscar nessa pós.
O que vocês acham?
Olha a gente reproduzindo nossos meninos heim... Vale nota... se não vale não vou fazer......
Um abraço, Karla Costa.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

RELATORIO DO ULTIMO ENCONTRO 26-04-08

* Em um primeiro momento conversamos sobre a construção do campo acadêmico da EF e de como esta construção influenciou e influencia os professores de EF nos atualidade.

Esta influencia tem diz muito sobre a crise de identidade intalada na disciplina, afinal somos uma pratica pedagógica ou caminhamos para ser uma ciência?

Discutimos também a produção acadêmica no principio dos anos 90, que embora tenha sido um marco para a área aprofundou-se demasiadamente nas ciências sociais deixando algumas discurssões do âmbito biológico de lado.

Outras questões relevantes que discutimos foi o fato de como o professor de EF se insere no contexto escolar;

1 Isolado das outra disciplina e dos outros professores, muita das vezes nem participa do café pedagógico e de reuniões da escola.

2 Têm sua disciplina vista pela escola como mera atividade.

3 E visto como o professor que não planeja suas aulas e que não corrige prova.

Ainda conversamos sobre a maneira que os professore de EF lidam com os saberes docentes e de como estes saberes influenciam em suas praticas do cotidiano?

Todavia podemos nos questionar se estamos buscando novas praticas para fundamentarmos e proporcionarmos aos nossos alunos novos saberes ou se ficamos parados tentando buscar este saberes apenas nos livros? Será que buscamos saberes em uma roda de capoeira, em uma pelada com os amigos, indo ao teatro, assistindo um espetáculo? Convido aos colegas para fazermos uma reflexão.

Terminamos a primeira etapa do nosso encontro com mais questionamentos;

Como nos tornamos professores de EF?

Quais são os desafios de ser professor de EF nos dias atuais?


SEGUNDA ETAPA DO ENCONTRO;

Na segunda parte de nosso encontro o professor Luiz nos explicou o que é monografia em uma especialização e o que se exige desta monografia.

Conversamos de como surgem os problemas a serem pesquisados e chegamos à conclusão que estes vêm da pratica do cotidiano.

O pesquisador tem o papel de observar a pratica, mas, com um olhar cientifico.

O professor nos explicou o conceito de conhecimento cientifico, que no passado já foi entendido como apenas o que era produzido em laboratório.

Logo o professor nos clareou que o pesquisador social observa e detecta um problema se debruça sobre aquele problema, buscando soluces ele também pode produzir conhecimento.

Discutimos sobre o que é empirismo? E os paradigmas que o envolvem. Logo o professor clareou sobre o conceito de que o empírico era algo fora da ciência, ou seja, o que não era cientifico.

Empírico é o que se observa na realidade o que se observa.

Outro paradigma que foi explicado foi o do senso comum e o conhecimento cientifica, onde o que é senso comum, ou seja, (sabedoria popular ou conhecimento pratico) pode vir a se tornar conhecimento cientifico.

Terminamos o encontro com uma rodada de perguntas para o professor.
Fabrico (boi)

sexta-feira, 2 de maio de 2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Olá companheiros.
Como vai o feriado? Estou curtinho este friozinho gostoso e prá não perder o contato com vocês e acreditando que este espaço possa ser muito útil prá trocarmos idéias e experiências, resolvi postar um fato que aconteceu comigo na escola ontem que me frustou muito, mas relembrando os prazeres dos desafios escolares resolvi não abaixar a guarda e lutar com ainda mais força para conquistar este objetivo.
Vamos a ele.
Estamos tendo muitos problemas com pixações na escola. Resolvi então lançar um projeto de grafite na escola. A idéia veio em outubro passado e procurei a direção para vibializá-lo. Adoraram, "vamos fazer, verei as possibilidades.... que bom... ótimo"... estas foram as falas que ouvi. Acabou-se o ano e nada. Resolvi que este ano realizaria o projeto de qualquer maneira. (Pontualizo que nossa escola não tem nenhum projeto alternativo. Funcionamos cada um na sua, sala fechada e estrutura bem tradicional prá não dizer outra palavra).
Decidi então reapresentar o projeto, marcando para a semana seguinte começar. Corri atrás do material, do oficineiro, improvisei uma sala em um laboratório abandonado dentro da escola e na sexta dia 11/4 começamos com 4 turminhas de 17 alunos de 5a., 6a. e 7a. séries, cada. A empolgação dos meninos foi deliciosa e proporcionar isso a eles me trouxe uma satisfação indescritível. AÍ... COMEÇARAM OS PROBLEMAS... "Karla não temos o dinheiro... a estrutura da escola... os meninos estão perdendo "conteúdo""... dessas prá pior. Sobre a grana prá manter a oficina consegui um canal pela prefeitura, indiquei todos os passos prá minha diretora, que muito solícita também correu atrás. Sobre os comentários "estimuladores", foram ignorados. Lembrei-me do jogo de tênis e do frecobol..sabem esta estória: com o mesmo material posso jogar junto, compartilhar(frescobol)ou jogar fazendo de tudo para o outro errar e perder(tênis).
Bom retornemos:
Recebemos o não da prefeitura. Não contente, telefonei pessoalmente para o encarregado de liberar a grana que me informou que se fosse consenso do grupo de professores, ele liberaria a verba. Consegui o consenso, e agora foi a vez da diretora do núcleo vetar, dizendo que estão com um projeto muito legal para a escola para ser iniciado em agosto e que deveríamos esperar. Voltei prá casa ontem chateada. Ouvimos sempre que temos que nos virar sozinhos prá fazer a nossa escola e quando começamos algo procuram desarticular nossas idéias ou enfraquecer nossas ações. Entendi a mensagem: É melhor as coisas não funcionarem, reclamar e calar, sem agir. Aí vem as ações do governo que não quer parcerias, mas subserviência. Quer aparecer como o salvador com as ditas ações implamentadas na escola sem sequer conhecer a realidade dela, impostas, sem sentido.
Mas resolvi que não iria desistir. (Tenho um pouco de difilculdade em aceitar nãos como resposta).
Chegando em casa à noite, depois de ver meu GLORIOSO se classificar para as 4as. da Copa do Brasil (que sofrimento), leio a mensagem de um companheiro da escola que sensibilizado com o meu desespero de ver o projeto indo por água a baixo, expresso na sala de professores(entre risinhos de alguns "jogadores de tênis"...) resolveu enfrentar essa luta comigo, e dando uma força que foi mais que material, lembrei-me da fala do Fabrini na qual a mudança começará com 1, 2, 3 professores, lentamente, mas compacta e sólida.
Aminei-me de novo. Hoje recebo um telefonema de um conhecido que provavelmente patrocinará o projeto todo, até o final do ano.
Gente, que delícia! Quando há BOA VONTADE os anjos( ou quem quer que creiamos ser) conspiram a nosso favor.
Amanhã já vou comprar alguns sprays e na sexta que vem recomeçaremos nosso projeto. (Não vejo a hora de ver a carinha dos meninos...)
É isso. Desculpem o desabafo, mas gostaria de compartilhar com vocês esta experiência. Nossos desafios são muitos, mas deliciosamente superáveis. Um grande abraço. Karla Costa.