RELATORIO DO ULTIMO ENCONTRO 26-04-08
* Em um primeiro momento conversamos sobre a construção do campo acadêmico da EF e de como esta construção influenciou e influencia os professores de EF nos atualidade.
Esta influencia tem diz muito sobre a crise de identidade intalada na disciplina, afinal somos uma pratica pedagógica ou caminhamos para ser uma ciência?
Discutimos também a produção acadêmica no principio dos anos 90, que embora tenha sido um marco para a área aprofundou-se demasiadamente nas ciências sociais deixando algumas discurssões do âmbito biológico de lado.
Outras questões relevantes que discutimos foi o fato de como o professor de EF se insere no contexto escolar;
1 Isolado das outra disciplina e dos outros professores, muita das vezes nem participa do café pedagógico e de reuniões da escola.
2 Têm sua disciplina vista pela escola como mera atividade.
3 E visto como o professor que não planeja suas aulas e que não corrige prova.
Ainda conversamos sobre a maneira que os professore de EF lidam com os saberes docentes e de como estes saberes influenciam em suas praticas do cotidiano?
Todavia podemos nos questionar se estamos buscando novas praticas para fundamentarmos e proporcionarmos aos nossos alunos novos saberes ou se ficamos parados tentando buscar este saberes apenas nos livros? Será que buscamos saberes em uma roda de capoeira, em uma pelada com os amigos, indo ao teatro, assistindo um espetáculo? Convido aos colegas para fazermos uma reflexão.
Terminamos a primeira etapa do nosso encontro com mais questionamentos;
Como nos tornamos professores de EF?
Quais são os desafios de ser professor de EF nos dias atuais?
SEGUNDA ETAPA DO ENCONTRO;
Na segunda parte de nosso encontro o professor Luiz nos explicou o que é monografia em uma especialização e o que se exige desta monografia.
Conversamos de como surgem os problemas a serem pesquisados e chegamos à conclusão que estes vêm da pratica do cotidiano.
O pesquisador tem o papel de observar a pratica, mas, com um olhar cientifico.
O professor nos explicou o conceito de conhecimento cientifico, que no passado já foi entendido como apenas o que era produzido em laboratório.
Logo o professor nos clareou que o pesquisador social observa e detecta um problema se debruça sobre aquele problema, buscando soluces ele também pode produzir conhecimento.
Discutimos sobre o que é empirismo? E os paradigmas que o envolvem. Logo o professor clareou sobre o conceito de que o empírico era algo fora da ciência, ou seja, o que não era cientifico.
Empírico é o que se observa na realidade o que se observa.
Outro paradigma que foi explicado foi o do senso comum e o conhecimento cientifica, onde o que é senso comum, ou seja, (sabedoria popular ou conhecimento pratico) pode vir a se tornar conhecimento cientifico.
Terminamos o encontro com uma rodada de perguntas para o professor.
Fabrico (boi)
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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3 comentários:
Boi, acredito que a nossa inserção na escola depende de como somos e de como agimos, independente de qual disciplina lecionamos. É certo que a EF carrega uma carga muito negativa, mas não podemos esquecer que muito dela foi construído por nós mesmos. E, o assustador, é que, ainda hoje, nos deparamos com professores recém formados que insistem em colaborar para que essa imagem não mude, pois, convenhamos, é mais cômodo e menos trabalhoso.
Não entendi o que você quiz dizer sobre onde buscamos fundamentação para nossa prática: numa roda de capoeira, numa roda de amigos... não entendi.
Sobre a conversa com Prof. Luiz Alberto o que mais me marcou foi perceber que o nosso cotidiano pode ser transformado em pesquisa e de qualidade. Quebrar esse mito do pesquisador estar acima de nós, de jaleco, terno e gravata e falando difícil, foi um grande alívio. Essa distância sempre me incomodou e me fez querer estar ainda mais distante da pesquisa.
Por favor me clareie sobre a tal da roda de capoeira. Um abraço, Karla Costa.
KARLA, EU QUIS DIZER QUE QUANDO PRATICAMOS AUGUMA PRATICA CORPORAL OU VISITAMOS UM MUSEU OU TEATRO ADIQUIRIMOS EXPERIENCIAS DE VIDA E DESTA FORMA PODEMOS FUNDAMENTAR NOSSAS PRATICAS NA ESCOLA NÃO APENAS COM LEITIRA DE TEXTOS, MAS TAMBEM COM NOSSA EXPERIENCIA DE VIDA. PENSO QUE ESTE ULTIMO ENCONTRO ME AJUDOU A REPONDER O SEU QUESTIONAMENTO. UM ABRAÇO DO BOI.
Agora entendi. E concordo com você. Em um primeiro me pareceu que você fazia uma crítica sobre a utilização desses espaços.
Até sábado, Karla Costa.
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