segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Relato do dia 06/09

Pela manhã reunimos na sala de dança para darmos continuidade a oficina de jogos e brincadeiras com seções de massagens e uma conversa sobre ser professor de educação física nos possibilita diversas atividades, como massagens, música, artes, etc.
As brincadeiras e jogos feito neste dia tiveram características em comum. Uma delas foi a presença do ritmo, ora batendo as mãos, sons com o corpo, ora batendo com objetos, ora cantando. Outra característica das brincadeiras foi um entendimento de sintonia do grupo, onde percebemos nós mesmos, percebemos o outro e percebemos o grupo como uma união de “eus” criando uma identidade coletiva.
Durante a tarde a conversa com o professor José Alfredo sobre a infância vem “amarrando” as idéias de infância, do brincar e as relações com o mundo e a e a percepção dele através das brincadeiras.
Assistimos a um filme de uma escola paulista que retrata a brincadeira das crianças em um local aberto, onde elas brincam de casinha, de médico, representam o que vivem em um ambiente de casa, fazendo comida, dando remédio aos menores e olhando cada um deles. Resolvem os conflitos que aparecem durante as brincadeiras Percebemos que as crianças tentam resolver os problemas e conflitos na espontaneidade, às vezes marcadas com autoritarismos, as vezes com jeito mais brando e as vezes brigando. Fizemos uma crítica à escola no que se refere à enturmação por idades, uma vez que o contato com crianças de outras idades representam diferentes experiências e diferentes aprendizagens.
O professor José Alfredo trouxe uma discussão da infância e seus sujeitos constitutivos. Considerar as crianças como sujeitos que participam e constroem o presente da maneira de como enxergam o mundo através das brincadeiras.
O lúdico foi tratado como uma maneira de trazer o novo sobre o que já existe, dando uma outra possibilidade de construir a realidade.


Abraços,
Graciele e Gustavo

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá!
Infancia, jogos e bricadeiras foram temas afins e interessantes. Na minha opnião, as considerações sobre linguagem e reconhecimento da brincadeira como uma forma de expressão propria da criança amplia a percepção do tema... E se desdobra em direção dos jovens e adolescentes. Ainda assim, acho que valeria a pena retomar a abordagem dos jogos e brincadeiras ao falarmos de jovens, juventude, adolescencia.

Outro aspecto tratado neste sabado que ressalto, é a idéia dos desdobramentos da aula; dos temas, assuntos que surgem nas relações entre as pessoas, entre as nossas propostas de aula, entre outras perspectivas que extrapolam a aula e o conteúdo, mas emergem do nosso cotidiano. É uma dimensão importante dentro do projeto de formação que temos discutido e nos filiado. O desafio é: Construir estrategias para que a escola (enquanto instituição, ou às pessoas que a constituem), reconheça a legitimidade de uma formação que extrapola o ambito conteúdista, e se paute em uma formação mais humana (mirando-se em principio éticos, esteticos, e no dialogo com os diferentes entendimentos dessas dimensões; entre outras)

Paola

Anônimo disse...

Ei galera, é muito interessante como as nossas oficinas vem nos dando um norte para realizar aulas dinâmicas e interessantes. Legal tembém é a forma apropriarmos dos alunos quanto a reprodução do cotidiano e deixar que os conflitos sejam resolvidos por eles mesmos até que pessam uma ajuda de algum adulto, só assim poderemos construir sujeitos capazes em vencer os obstáculos, bom assim é a minha opnião,abraço e até sabado.