sexta-feira, 5 de setembro de 2008

VAMOS BRINCAR?

O brincar faz com que aquela criancinha que está lá dentro guardadinha na nossa memória saia fora e.... Que delícia...lembranças, sorrisos, choros, inocência!
A oficina de jogos e brincadeiras com a Profa. Camila Alterthum provocou gostosas emoções e nos mostrou como é possível oportunizar a nossos alunos o encontro e a construção de relações através do brincar. Este brincar é uma oportunidade privilegiada de diálogo com o mundo. A maneira pela qual a criança se insere no mundo adulto.
Em poucos minutos brincamos de amarelinha, esconde-esconde, cantigas de roda, mamãe da rua, desenrolar o bolo....
E o livro "Com os olhos de criança" do escritor italiano Francesco Tonucci, um olhar simples e profundo do mundo através dos olhos de um menino com cartuns deliciosos.
Depois um bate-papo com o Prof. Luiz Alfredo sobre a infância, o brincar, o lúdico, o conhecimento construído a partir das práticas corporais.
Inicialmente voltamos ao tema EXPERIMENTAR, e ficou ainda mais evidente que este experimentar tem que me tocar, para a partir daí me conhecer, me transformar. Será na relação com o outro que esta transformação acontecerá.
..."o teu olhar melhora o meu olhar..."
Depois, LUDICIDADE... viver o real com fantasia, perceber a razão com imaginação e magia...
Então brincamos, visitamos nosssa tia no Marrocos...hip hop....glup glup....QUE DELÍCIA....
E, finalizando, discutimos sobre esse tal conhecimento construído em nossas aulas. Sabemos que o fazemos, mas temos dificuldade de identificá-lo, pois estamos empregnados dessa LÓGICA INSTRUMENTAL, desse olhar que quantifica, que tem de ser palpável, e aí nos perdemos, pois nosso conhecimento é RELACIONAL.
O Prof. Luiz Alfredo nos convidou a refletir sobre que é fundamental percebermos que o conhecimento da EF não se esgota na aprendizagem dos conteúdos. Que nossa intervenção é fundamental para a construção desse conhecimento e que o planejamento tem que entrar em cena para que possamos construir, desconstruir, reconstruir. Mas principalmente deixou a mensagem que " o olhar do outro não pode ser o mediador da importância da EF na escola".
Essa discussão não terminou e nosso novo encontro, amanhã, promete....
Um abraço, Karla Costa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ei Karlla, legal essa sentimento infantil que reina entre nós, não podemos deixar de experimentar e vivenciar todas as brncadeiras que nos vem como desafio, apresentar essa proposta na escola deve ser muito bacana a partir de vivências nossas e contando com a ajuda da moçada que tem uma bagagem legal sobre esse assunto, vamos deixar fluir nossa imaginação e dialogar com nossos colegas da pós e os alunos que estão sedentos de informações, abração.